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Suspeitos de assassinar PM e a namorada são mortos em confronto

 


Confronto aconteceu no final da manhã de hoje, em Uvaranas. Foto: Fábio Matavelli

 

Dois suspeitos de assassinar o policial militar José Osni Pigatto, 52 anos, e a namorada dele, Luci de Fátima Galvão Bulek, 55 anos, na noite de terça-feira (15), foram mortos durante confronto com a Polícia Militar na manhã de quinta-feira (17), na Vila São Vicente de Paula, região de Uvaranas. Os indivíduos eram adolescentes e, aparentemente, menores de 18 anos.

De acordo com o comandante do 1° Batalhão da PM, major Edmauro Assunção, denúncias anônimas deram conta de que os suspeitos estavam em uma casa localizada próxima ao cemitério Vicentino. “Uma equipe da Agência Local de Inteligência (ALI) se dirigiu até o local para verificar a veracidade dos fatos. Ao chegar na residência, os sujeitos desobedeceram a ordem de abordagem e atiraram contra os policiais e então houve um confronto em que os dois foram atingidos e morreram na hora”, disse.

Logo após a troca de tiros, o Setor de Criminalística da Polícia Civil esteve no local para a realização da perícia e o Instituto Médico Legal (IML) encaminhou os corpos até a sede do órgão. Duas armas utilizadas pelos adolescentes também foram apreendidas.

Ainda de acordo com o major Edmauro, a polícia segue em busca ainda de outros integrantes da quadrilha. “Continuamos com as diligências para localizar os demais suspeitos de envolvimento neste crime”, garantiu.

 

O crime

Os corpos do policial e da namorada dele foram encontrados por volta de 14h30 de quarta-feira (16) num matagal, ao lado de uma plantação de soja, na região da represa do Alagados. Os dois foram executados com um tiro na cabeça e o PM ainda estava com as mãos amarradas.

De acordo Edmauro Assunção, Pigatto e a namorada foram vítimas latrocínio (roubo seguido de morte). Ele lamentou a morte do colega e relatou que o casal estava dentro de uma caminhonete, conversando, em frente à casa do cabo, no Jardim Carvalho, quando foi abordado pelos bandidos, por volta de 22 horas de terça-feira.

Edmauro descarta, por ora, que os ladrões sabiam que a vítima era policial militar. “Ele estava desarmado, usando chinelos, vestindo camiseta e não portava a funcional [carteira de identificação]”, afirma. “Eles foram executados para que os ladrões pudessem consumar o roubo da caminhonete e levá-la ao Paraguai”, complementa.

O corpo do policial José Osni e de Luci de Fátima foram sepultados na tarde de quinta-feira com diversas homenagens de amigos e familiares.

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