Protagonistas recentes da longevidade no comando de clubes brasileiros, Gerson Gusmão, ex-Operário Ferroviário, e Renato Gaúcho, agora ex-Grêmio, têm algo em comum. Além de terem sido os dois treinadores a mais tempo nos cargos nas últimas temporadas brasileiras, ambos saíram das respectivas equipes com o mesmo tempo de trabalho. O número ‘cabalístico’ é o 55.
O trabalho de Gersinho, que terminou no dia 20 de outubro do ano passado após uma crise de resultados e desempenho, durou 55 meses. No período, ele esteve à frente do alvinegro em 166 partidas oficiais, com 85 vitórias, 44 empates e 37 derrotas – aproveitamento de 60,04%.
A jornada de Renato Gaúcho, demitido após precoce eliminação na Libertadores, começou em setembro de 2016 e durou os mesmos 55 meses. A diferença é que o Grêmio disputou mais competições no período e Renato acumulou 308 jogos, com 161 vitórias, 82 empates e 65 derrotas – aproveitamento de 61,14%.
Nenhum dos dois superou o recordista da década: Cláudio Tencati. O treinador permaneceu à frente do Londrina por 79 meses e comandou a ascensão recente do Tubarão no futebol brasileiro.
Novo longevo
Com a saída de Renato Gaúcho do Grêmio, o treinador mais longevo das principais divisões do Brasil Vinícius Bergantin, do Ituano. Ele está no cargo desde julho/2017. São 111 partidas nos 45 meses de trabalho. Com o técnico, a equipe de Itu subiu para a Série C do Campeonato Brasileiro.
Já na Série A, a maior longevidade passa a pertencer a Lisca, do América-MG. No entanto, o período de atuação dele no Coelho é de ‘apenas’ 1 ano e 75 dias.