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Polícia recupera carro usado na execução de Paulo Ricardo

Foto: Arquivo Pessoal

Forças de segurança de Ponta Grossa encontraram o carro usado na fuga do atirador que atuou na execução de Paulo Ricardo de Freitas, de 25 anos. O Renault Clio de cor prata estava abandonado na Rua Abílio Simionato, no bairro Boa Vista. Ele foi achado menos de 48h depois do crime registrado segunda-feira (16) no Núcleo 31 de Março.

O veículo estava aguardando o atirador em região próxima ao endereço da execução. Após atirar contra Paulo Ricardo, o assassino correu até lá e teria entrado na porta do passageiro. Outro homem estaria guiando o carro na fuga.

No entanto, a Polícia Civil já sabe que o Clio está no nome de uma mulher. O automóvel não tem alerta de furto ou roubo. Apenas a documentação está atrasada. Os investigadores apuram se há relação da proprietária com o crime. Segundo o delegado Fernando Jasinski, a mulher será ouvida em breve pela Polícia, o que pode ajudar na elucidação.

O endereço onde o carro estava abandonado fica a quase 9 quilômetros do cruzamento das ruas Afonso Celso e Washington Luís, onde a execução de Paulo Ricardo aconteceu. Na movimentada esquina do 31 de Março fica o estabelecimento gerenciado pelos pais do rapaz. Logo acima da construção (um sobrado) a família reside.

Paulo Ricardo foi executado enquanto estava do lado de fora do empreendimento. O atirador chega sorrateiramente, mas parece não se importar em nada com a luz do dia, com o movimento e com as câmeras de segurança da região. Ele segura a arma de forma profissional e dispara mais de uma vez. Paulo tenta fugir, mas logo cai. O atirador ainda dispara à queima-roupa na cabeça da vítima e foge.

Pelo menos duas pessoas saem de dentro do estabelecimento e correm atrás do autor, que atira para o alto com o intuito de dispersar os perseguidores. O homem não é alcançado. Caído próximo de um veículo estacionado, Paulo Ricardo morre no local.

Motivação da execução de Paulo Ricardo

Sabe-se que o pai de Paulo Ricardo foi policial militar, mas não há conclusão se o fato tem relação com o crime. “Estamos apurando eventuais denúncias e tentando ligar eventuais autores ao crime. Estamos com cautela para julgar qualquer informação a respeito”, disse o delegado Fernando Jasinski, observando que a vítima teve problema com a Polícia, “então pode estar relacionado”.

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