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Câmara aprova projeto sobre xepa da vacina em Ponta Grossa

Proposta é dos vereadores Ede Pimentel e Julio Kuller (Foto: Fábio Matavelli)

A Câmara aprovou projeto sobre a xepa da vacina em Ponta Grossa. O projeto de lei 140/21, de autoria dos vereadores Julio Kuller (MDB) e Ede Pimentel (PSB) e aprovado em primeira discussão nesta quarta-feira, pela Câmara de Vereadores, dispõe sobre a criação do cadastro de lista de espera para interessados nas sobras de vacinas contra a covid-19 em Ponta Grossa.

Segundo o projeto, a forma de cadastro e sua disponibilização serão regulamentados pelo Poder Executivo. O PL determina que o cadastro para a xepa da vacina em Ponta Grossa deverá constar no site do Executivo em, no máximo 24 horas, a relação dos interessados, bem como dos convocados, sendo obrigatório o número d Cartão Nacional de Saúde, e data de nascimento, como ocorre com as listas de espera da Fundação Municipal de Saúde para especialistas.

“O projeto está vindo tarde, já que poderíamos ter regulamentado antes o uso destas sobras da vacina. Mas, é também uma forma de trazer mais transparência à vacinação”, frisa Kuller. “Primeiro que não sabemos exatamente quantas doses sobram, nem em quem são aplicadas. O projeto, embora tardio, é uma forma de regulamentar esta aplicação”, completa Ede. O PL foi aprovado por unanimidade pela Câmara de Ponta Grossa em primeira discussão e, na sessão da próxima segunda-feira (23) será votado em segunda discussão. Caso a medida seja aprovada, será encaminhada.

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O texto prevê que ao profissional de saúde caberá o acesso do cadastro e a convocação imediata, com no mínimo quatro horas de antecedência, através de chamada telefônica, envio de mensagem instantânea ou e-mail, do interessado. O PL também determina que as vacinas de dose única deverão ser aplicadas nas pessoas com deficiência, gestantes ou pessoas com comorbidades. Os convocados deverão comparecer ao local solicitado levando um documento oficial com foto e comprovante de endereço.

Na justificativa, os vereadores destacam que o objetivo é evitar o desperdício de doses e é “esperança para quem ainda não faz parte dos grupos prioritários do Programa Nacional de Imunização”.

Segundo a Fundação Municipal de Saúde, em média, há sobra 3 a 5 doses ao final de cada etapa e, alguns dias, não há qualquer sobra. Essas doses remanescentes, segundo a Fundação, são destinadas a públicos prioritários que ainda aguardam a vacinação.

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