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PL sobre mudanças na Funepo fica para o próximo ano

Foto da galeria da sessão da Câmara de Vereadores de Ponta Grossa com pessoas acompanhando a sessão
Sessão foi acompanhada por servidores e integrantes do Conselho de Curadores (Foto: José Aldinan)

Previsto para ser votado em sessão extraordinária nesta quinta-feira (16), a última do ano, a Câmara de Vereadores de Ponta Grossa acabou aprovando pedido de vista e adiou para o próximo ano a votação do projeto de lei 339/2021, de autoria do Poder Executivo, que altera a Lei 6.801/2001, responsável pela criação da Fundação Educacional de Ponta Grossa (Funepo). O projeto de lei transfere o pessoal contratado por concurso público e comissionados da Funepo para o Quadro de Pessoal do Poder Executivo e retira o subsídio de manutenção da Fundação.

Na sessão, integrantes do Conselho de Curadores da Funepo e servidores da fundação estiveram na Câmara e comemoraram o adiamento da votação. O pedido de retirada do projeto para um dia de vista foi feito pelo líder do governo, vereador Filipe Chociai (PV). Ele destacou que o objetivo é realinhar a proposta com o governo e dentro do próprio legislativo. Durante a discussão, diversos vereadores defenderam a retirada do projeto e se manifestaram contra o PL. Entre eles a vereadora Josi do Coletivo (PSOL), Joce Canto (PSC), Izaías Salustiano (PSB), Celso Cieslak (PRTB), Felipe Passos (PSDB) e Geraldo Stocco (PSB).

Foto cinegrafistas filmam aulas da educação infantil em estúdio
Durante a pandemia, aulas remotas foram transmitidas pela TV Educativa (Foto: José Aldinan)

O projeto que propõe mudanças na Funepo tem sido questionado por docentes do curso de jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro Universitário Santa Amélia (Unisecal), que temem que a mudança na lei possa resultar na desestruturação do que resta da TV Educativa de PG; o mesmo entendimento é de integrantes do Conselho de Curadores da Funepo. Marcelo Engel Bronosky, vice-presidente do Conselho de Curadores da Funepo, acompanhou a discussão na Câmara. Para ele, o adiamento da votação é uma vitória parcial, que dá ao grupo mais tempo de discutir com vereadores e sociedade sobre a importância da manutenção da TV Educativa. “É preciso que a prefeitura não apenas apoie a TV, mas, sendo a principal mantenedora, amplie os investimentos para que ela possa aumentar sua ação em educação, cultura”, avalia.

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