Dados disponibilizados pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) apontam que Ponta Grossa voltou a desacelerar os contágios pelo coronavírus. Conforme os números mais recentes, enviados pela FMS a pedido do Diário dos Campos e portal dcmais, o município tem agora média móvel de 56,43 casos/dia. Na última sexta-feira (13), esse índice era de 57,57, indicando pequena redução.
Nos últimos sete dias, a variação foi de -5,5%, o que também alterou a variação da média móvel de 14 dias. Na semana passada, ela apontava crescimento de 53,8%, e agora caiu para 35,7%.
O secretário municipal de Saúde, Dr. Rodrigo Manjabosco, afirma que o cenário é favorável, mas lembra que não se deve relaxar em relação às medidas de prevenção.
“Temos a campanha de vacinação crescendo, a população sendo imunizada em uma velocidade realmente boa, um número de óbitos decrescente e número baixo de contaminados. Mas, não podemos esquecer do que é o cenário das novas variantes”, comentou.
Ele lembra que o Brasil já estuda a aplicação da terceira dose de vacina para públicos específicos, e que é importante manter o uso da máscara, do álcool gel, e do “distanciamento social relativo”, evitando aglomerações em ambientes fechados. “Tudo isso para que não tenhamos o risco de uma nova onda dessas novas variantes acontecendo no município, lembrando que a população jovem ainda não está imunizada, que são ainda vetores, e por isso necessitamos de todos os cuidados neste momento.
Jovem morre de covid
Ponta Grossa registrou, em seu boletim oficial desta terça-feira (17), um novo óbito atribuído à covid-19. A vítima foi um rapaz que tinha entre 20 e 29 anos. Esse foi o óbito de número 1.198. Desde o início da pandemia, também foram registrado 49.366 casos confirmados. Nessa terça-feira foram 64 novos contágios identificados.
Leitos em Ponta Grossa
O município tem 17 pessoas internadas em leitos de enfermaria e outras 24 em leitos de UTI. O número de casos suspeitos hospitalizados caiu de 12 para 7 nas últimas 24 horas. A taxa de ocupação no Hospital Universitário é de 61,4% na enfermaria e de 56,5% em UTI.