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Fim do mistério: monumento em Ponta Grossa presta homenagem

Monumento presta homenagem a árvore derrubada (Fábio Matavelli)

Na última semana, a instalação de um novo monumento no Parque de Olarias, em Ponta Grossa, gerou polêmica. Uma mão gigante emergia do solo, diante do lago. Enquanto uns achavam se tratar de um banco, a maioria tentava compreender algum outro significado implícito. Difícil, pois a prefeitura não havia dado maiores detalhes, apenas informou que não estava terminado.

Neste sábado (3), já é possível ver a continuação da obra. Uma estrutura que representa árvore foi fixada sobre a palma da mão gigante. A reportagem do DC e portal dcmais questionou a assessoria de imprensa da prefeitura, que confirmou o que já era uma suspeita: trata-se de homenagem à “árvore torta”.

Árvore torta

A árvore torta foi derrubada no em agosto deste ano, em decorrência de um acidente de trânsito. Ela contornava prédio na esquina das ruas Francisco Ribas com Comendador Miró, onde esteve por décadas. Apesar de ter sido retratada por artista plástico e em obra literária, talvez a cidade não tivesse a real dimensão de como ela era apreciada. Sua retirada gerou comoção no município, e o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, já havia dito que seria feita homenagem a ela. Ela seria um símbolo de resiliência, da luta diante das dificuldades.

Em memória

A mão sustentando a árvore seria um monumento em sua memória, e daquilo que simbolizou por décadas. Teria significado especial neste ano de pandemia de covid-19, quando resistir e adaptar-se virou obrigação. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o monumento foi feito pela equipe da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, apenas com materiais recicláveis. A finalização do monumento ainda deve ocorrer nos próximos dias.

Materiais

A execução é feita por dois servidores que realizam trabalhos manuais com reciclagem, em paralelo com outros serviços do município. Diante da mão que sustenta a árvore, também foi colocado o tronco da própria árvore torta, que agora deve servir de banco, para que os frequentadores do parque tenham um local especial para contemplação do lago e reflexão sobre preservação do meio ambiente e sustentabilidade.

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