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Conheça a fascinante história dos bairros de Ponta Grossa

Foto aérea de Ponta Grossa- AEN

Foto: Arquivo DC

A cidade de Ponta Grossa, no interior do Paraná, tem uma história rica em sua formação, repleta de curiosidades nos nomes de suas localidades, na formação cultural do povo e nas particularidades que tornam o município único. Mas, dentro da cidade, cada região teve sua própria trajetória de origem e desenvolvimento. A história dos bairros de Ponta Grossa envolve as primeiras viagens dos tropeiros, transportando muares, séculos atrás. Também passa por lendas, boatos e narrativas fascinantes.

História dos bairros de Ponta Grossa

O Diário dos Campos e portal dcmais elaborou uma série de reportagens, descrevendo como se deu o início e desenvolvimento da história dos bairros de Ponta Grossa. No total, 15 textos buscam apresentar o que há de mais pitoresco, importante e surpreendente no período em que os campos e pastagens deram lugar a casa, lojas e edifícios.

A produção teve como base uma coleção de 15 livretos lançados pela escritora Isolde Maria Waldmann, que resultaram nas reportagens publicadas no veículo on-line e impresso. Ao longo de três semanas, entre novembro e dezembro de 2021, a equipe do dcmais percorreu o município em busca de resquícios desse passado glorioso e de personagens que presenciaram as mudanças ocorridas em Ponta Grossa nas últimas décadas. As fotos são de José Aldinan e os textos de Danilo Kossoski.

Bairro Jardim Carvalho em Ponta Grossa

O Bairro Jardim Carvalho tem esse nome em homenagem à Família Carvalho, que morou nas imediações de onde hoje fica o campus central da UEPG. Perto do atual Colégio Estadual Meneleu de Almeida Torres havia uma chácara. Quando Dom Pedro I assinou a criação da “Freguesia de Sant’Anna de Ponta Grossa”, em 15 de setembro de 1823, foi no atual Bairro Jardim Carvalho que ocorreu a primeira leitura da ata de criação da localidade, em imóvel denominada “Casa das Telhas”. Leia mais

Parque Monteiro Lobato, no Bairro Jardim Carvalho / Foto:José Aldinan

Bairro Chapada em Ponta Grossa

No caso do Bairro Chapada, o nome se origina de um grande ‘chapadão’, estrutura física e geográfica da região, que era coberto por pinheiros e integrava os caminhos de onde era possível seguir para a região de Tibagi e para o Norte do Paraná. O trajeto por onde passavam os tropeiros, levando animais do Sul para as outras regiões do país, enchia os olhos dos viajantes com a vegetação e as formações típicas dos Campos Gerais. Leia mais

Avenida Souza Naves, no Bairro Chapada / Foto: José Aldinan

Bairro Boa Vista em Ponta Grossa

O Bairro Boa Vista, em Ponta Grossa, teve origem no local que tinha vista panorâmica privilegiada. Foi nesse região, inclusive, que foi instalado o primeiro observatório astronômico amador de que se tem notícia na cidade. Mas não só de beleza a região foi destaque. Boa Vista também se desenvolveu graças a uma serraria instalada por um de seus ocupantes, Miguel Ferreira da Rocha Carvalhais. Leia mais

Bairro Contorno em Ponta Grossa

O Bairro Contorno, em Ponta Grossa, tem esse nome há pouco tempo quando se compara com os quase dois séculos desde a criação da cidade. A denominação faz referência direta a sua localização, permeada de entradas e saídas para as localidades que o contornam. Em sua história, uma das marcas foi a visita do imperador Dom Pedro II, em 1880. Leia mais

UPA Santa Paula é referência em atendimentos de urgência, no Bairro Contorno / Foto: Arquivo DC

Bairro Ronda em Ponta Grossa

O roubo de animais foi tão comum, no início da  formação do bairro, que fixou o nome da localidade. A Ronda era um dos locais de pouso dos tropeiros, e uns precisavam ficar acordados para cuidar do gado e do rebanho, enquanto outros dormiam. A região hoje conta com a sede dos poderes Executivo e Legislativo municipais, mas a história das rondas ainda é conhecida dos moradores mais antigos. Leia mais

Prefeitura de Ponta Grossa, no Bairro Ronda (Foto: Arquivo DC)

Bairro Cará-Cará em Ponta Grossa

Foram os indígenas os primeiros moradores da localidade. Cará-Cará, ou carcará, é termo do tupi-guarani que também dá nome a espécie de ave de rapina comum na região, e significa “ave que rasga com as unhas”. O bairro também tem seu limite junto ao Parque de Vila Velha, cuja lenda de formação envolve um romance proibido entre jovens indígenas de tribos rivais. Documentos apontam que o explorador espanhol Álvaro Nunes Cabeza de Vaca passou pela região dos Campos Gerais, em 1541. Leia mais

Distrito Industrial de Ponta Grossa, no Bairro Cará-Cará (Foto: Arquivo DC)

Bairro Estrela em Ponta Grossa

“Houve um tempo em que foi sugerido que Ponta Grossa se chamasse Estrela, porque tinha um céu muito estrelado e a colina que recebeu a Catedral dava vista para todo lado”, detalha a escritora Isolde Maria Waldmann. A maior parte da atual área do bairro pertenceu ao Padre Anacleto. Entre 1830 e 1880, ele comandou a construção e manutenção da nova igreja matriz de Ponta Grossa. Leia mais

Igreja Nossa Senhora da Saúde, no Bairro Estrela / FOTO: José Aldinan

Bairro Colônia Dona Luiza em Ponta Grossa

Dona Luiza foi esposa de um parente do Barão de Guaraúna, que tinha terras no município. Quando o marido faleceu e as propriedades foram adquiridas para colonização, o nome da mulher ficou. A região é predominantemente residencial, reúne lendas e tem seu desenvolvimento atrelado à presença de religiosos na localidade. Leia mais

Bairro Oficinas em Ponta Grossa

É de se admirar que, em uma cidade com topografia tão acidentada, tenham sido as ferrovias que impulsionaram o desenvolvimento de Ponta Grossa no início do século XX. Mas os trilhos percorriam justo os locais mais planos da cidade. Com a retirada das linhas férreas, principalmente nos anos 1990, algumas marcas permanecem, especialmente no Bairro Oficinas, em Ponta Grossa, onde era feita a manutenção das vagões. Leia mais

Avenida Visconde de Mauá, em Oficinas / Foto: Arquivo DC

Bairro Olarias em Ponta Grossa

O Bairro Olarias, em Ponta Grossa, carrega em seu nome o registro de um dos períodos nos quais a cidade mais cresceu. A consolidação do uso da malha ferroviária em Ponta Grossa ocasionou, no final do século XIX, uma alta demanda por novas edificações. A madeira já não era suficiente. Era preciso tijolos e telhas de barro. Leia mais

Biblioteca Pública Municipal de Ponta Grossa, no Bairro Olarias (Foto: José Aldinan Arquivo DC)

Bairro Nova Rússia em Ponta Grossa

O Bairro Nova Rússia popularizou seu nome de forma quase automática. Como muitos dos que ocuparam primeiro a localidade eram russos e descendentes de russos, o apelido se tornou nome oficial, fixado por força de lei municipal em 1984. Parte da história foi registrada no livro “História do Bairro Uvaranas”, de autoria da escritora Isolde Maria Waldmann. Leia mais

Bairro Uvaranas em Ponta Grossa

A pesquisadora Isolde Maria Waldmann, em seu livro “História do Bairro Uvaranas”, atribui o nome da localidade, em parte, à influência do cultivo de uvas pelos italianos na região. No entanto, a grande incidência de uma planta chamada uvaranas (ou varana) espécie de palmito, também é apontada como fonte de inspiração para o nome. Leia mais

Chafariz de Uvaranas, um dos marcos do bairro / FOTO: José Aldinan

Bairro Órfãs em Ponta Grossa

Uma das explicações para a origem do nome aponta que, no início do  povoamento da região, um casal com três filhos era dono da maior parte do que hoje é a área compreendida pelo bairro. A mãe veio a falecer, entristecendo a cidade e deixando a região conhecida como “próximo à casa das órfãs”. Leia mais

Bairro Neves em Ponta Grossa

A exemplo de outras vilas e bairros de Ponta Grossa, o Bairro Neves adquiriu esse nome em referência ao nome de um dos proprietários das terras com chácaras que, mais tarde, deram lugar às moradias. Seu João Neves [ou Jean Néws, no original] foi um francês que veio para cá no final do século XIX e vendeu as terras para os italianos, entre os quais se destacaram as famílias Borsato e Nadal, que tinham suas casas perto do antigo Seminário Josefino. Leia mais

Bairro Centro em Ponta Grossa

Ponta Grossa tem suas origens relacionados a uma lenda, segundo a qual pioneiros soltaram um casal de pombas brancas para definir qual seria o lugar onde seria iniciado o povoado. Para a escritora Isolde Maria Waldmann, autora do livro “História do Bairro Centro”, a narrativa não é apenas uma lenda. Leia mais

Praça Marechal Floriano Peixoto, no Centro de Ponta Grossa / FOTO: José Aldinan

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