Jhonatan Campos – acusado de matar Lidiane Oliveira e ferir gravemente a mãe da moça, em março de 2019 – vai a júri popular em Ponta Grossa. A defesa do réu tentou entrar com recurso, mas o pedido acabou negado. A informação foi confirmada pelo assistente de acusação Ângelo Pilatti.
A juíza pronunciou o réu em 30 de outubro de 2019 – cerca de oito meses após o crime. A defesa recorreu em 9 de dezembro. Já os autos do processo foram enviados ao Tribunal de Justiça em fevereiro deste ano. Quase um ano depois da pronúncia houve a negativa ao recurso da defesa.
Com a pandemia ocorreu atraso de seis meses na realização de sessões no Tribunal do Júri. Elas foram retomadas somente no mês passado.
Há expectativa de que nas próximas semanas a justiça realize o agendamento do júri de Jhonatan, pois o réu está preso desde que se apresentou à polícia em março do ano passado. Atualmente, a prioridade é a realização de sessões em que os acusados se encontram privados de liberdade.
O crime
Lidiane de Oliveira, de 24 anos, morreu a facadas na madrugada do dia 10 de março de 2019 em Ponta Grossa. O namorado Jhonatan Campos, de 22, confessou o crime. Antes de ser morta na Rua Monte Alverne, no Jardim Carvalho, ela chegou a acionar a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência contra o companheiro.
A mãe de Lidiane, Rosa Aparecida de Oliveira, também foi ferida por Jhonatan com a mesma faca. A idosa de 60 anos levou um golpe no pescoço e correu risco de morte. Ela deixou o hospital nove dias depois.