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Marcelo Ávila vai a júri popular pelo assassinato da esposa Luciane

Professora atuava em escola do bairro Órfãs. Foto: Arquivo Pessoal

A Justiça decidiu nesta semana que o caso de assassinato de Luciane Ávila, ocorrido em dezembro de 2019 em Ponta Grossa, vai a júri popular. Quem senta no banco dos réus é o próprio marido da professora: Marcelo Ávila. A data do julgamento não está definida, mas a sessão deve ocorrer ainda neste ano.

A decisão teve ao menos um ponto favorável à defesa de Marcelo, comandada pelo advogado Gustavo Madureira. O réu, primeiramente, foi denunciado pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado. Mas, na decisão de pronúncia, a juíza compartilhou o entendimento exposto pela defesa e decidiu pela desclassificação do crime de tentativa de homicídio para o crime de lesões corporais leves.

Assim, no Tribunal do Júri, Marcelo somente será julgado pelos crimes de homicídio qualificado e crime de lesões corporais leves. O assistente de acusação é o Dr. Ângelo Pilati.

Marcelo Ávila está preso desde o dia do crime: 4 de dezembro de 2019. Naquela data, o marido se armou com uma faca e surpreendeu Luciane na frente da escola em que ela trabalhava, no bairro Órfãs. A professora de 42 anos estava com um dos filhos do casal, de apenas oito anos, ao lado. Marcelo esfaqueou a esposa, feriu um homem que tentou ajudar a mulher e fugiu.

Poucas horas depois ele foi encontrado na PR-151, em Carambeí – cidade vizinha de Ponta Grossa. Já Luciane morreu no local. No dia anterior ao crime, ela havia solicitado medida protetiva contra o marido. O casal estava em processo de divórcio.

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