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Paraná adere projeto sobre uso saudável da tecnologia digital

O Paraná é o primeiro estado brasileiro a aderir ao programa Detox Digital Brasil, lançado nesta quinta-feira (04), em Brasília, durante o seminário Uso Inteligente da Tecnologia: desafio para as famílias e a sociedade. A Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho teve participação ativa na elaboração do projeto, que é uma iniciativa do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e visa promover uma mobilização nacional para conscientização sobre a utilização ética, saudável e segura dos recursos tecnológicos digitais.

O projeto engloba uma série de ações e atividades para alertar a população sobre os riscos subjacentes ao uso da tecnologia, oferecendo conhecimento a respeito dos limites e dos perigos envolvidos no manejo diário de smartphones, tablets computadores e outros aparelhos eletrônicos conectados a internet.

Dentre elas, está a criação de um Dia D, no qual as pessoas serão desafiadas a ficar 24 horas sem tecnologia, realizando atividades em família, exercícios físicos, leituras, práticas esportivas, passeios. A data escolhida é 10 de outubro, Dia Mundial da Saúde Mental.

“As ferramentas tecnológicas digitais foram criadas para melhorar e agilizar a vida dos seres humanos, mas o uso inadequado ou excessivo pode causar inúmeros problemas, principalmente para crianças e adolescentes”, diz o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost. “É preciso despertar um entendimento sobre o papel da família na promoção do uso responsável e inteligente do uso dessas ferramentas, e essa campanha terá justamente esse papel”, afirma.

PROTEÇÃO HUMANA – No lançamento do programa, o Paraná foi representado pelo chefe do Departamento de Justiça da Secretaria, Felipe Hayashi, que é o coordenador da Força-Tarefa Infância Segura; pela chefe do Departamento dos Diretos das Crianças e Adolescentes, Angela Mendonça, e pela assessora técnica, Cineiva Campoli Tono, mestre em educação, doutora em Tecnologia e Sociedade e uma das mentoras do projeto de mobilização. Eles participaram da mesa de debates com o tema Proteção Humana na Era Digital.

MALEFÍCIOS – O uso inadequado de smartphones, tablets e notebooks tem gerado o surgimento de novas doenças – as chamadas tecnopatias, além de problemas sociais que atingem pessoas de todas as idades, mas sobretudo os adolescentes.

Entre eles estão o pescoço de texto, dedo de gatilho, transtorno de jogo eletrônico, síndrome de toque fantasma, ciberbullying, selfitie, selfiefatal, nomofobia, tecnostress e sextorsão. Uma campanha da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho vai explicar o que são e com evitá-las. “O projeto visa a implementação de ações referentes à saúde física e mental, à cognição, às relações sociais e à segurança”, explica Cineiva Tono.

INFÂNCIA SEGURA – No Paraná, o Detox Digital faz parte das ações previstas no Pacto Infância Segura, especificamente a Ação 5, que visa a prevenção a crimes sexuais cibernéticos contra a criança e o adolescente, assinado por diversos órgãos públicos e instituições da sociedade, e integrará a Política Pública de Proteção Integral da Criança e do Adolescente Paranaense.

Além disso, contará com um braço legislativo, por meio da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente, Idoso e da Pessoa com Deficiência (Criai). No dia 8 de julho, a Assembleia Legislativa formalizará a adesão à Força-Tarefa Infância Segura e ao Detox Digital Paraná.

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