A partir de amanhã, servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) do Paraná entram em greve por tempo indeterminado exigindo o atendimento de reivindicações como realização de concurso público, atendimento em turno ininterrupto, fim do assédio moral, plano de carreiras, incorporação das gratificações, paridade ativos/aposentados e não à terceirização. A greve foi deflagrada por unanimidade em Curitiba no último dia 27, durante assembleia geral que contou com a presença de 138 delegados de 41 cidades do Estado. Paralisações também acontecem em outras regiões do país.
De acordo com informativo encaminhado pelos servidores, os delegados presentes na assembleia consideraram que a proposta de reposição salarial, feita pelo governo no dia 25 de junho, é uma afronta. Estamos reivindicando 27% de perdas salariais e o governo sinaliza com a reposição de 21% em quatro longos e penosos anos (2016, 2017, 2018 e 2018) tendo por base projeções furadas da inflação e avanço do PIB (aliás, nosso pibinho cai dia após dia). Numa breve análise, com projeções realistas de inflação até 2019, nossa defasagem salarial superaria os 30%. Este arremedo de proposta é uma afronta aos trabalhadores, porque o governo quer congelar os salários e transferir a conta da crise para os servidores pagarem, informa o documento.