Lílian Yara de Oliveira Gomes – CRP 08/17889
Quase todos os dias ouvimos queixas de problemáticas que são na sua maioria a respeito de problemas, de ansiedades, de pensamentos automáticos que insistem em nos mostrar o lado negativo das situações e esquecermos no que foi ou temos de positivo. Com a Pandemia então fica difícil, não nos depararmos com os receios, temores até fobia social.
A humanidade está sofrendo tanto as consequências da contaminação bem como da situação econômica que assola muitos países. Encontramos o que se classificou de “pessoas desalentadas”, pois não encontram mais objetivos e significados para continuar vivendo. Recentemente, nos Estados Unidos, um casal por não poder mais conseguir pagar o plano de saúde, suicidou-se. “Uma carta foi encontrada junto aos corpos, em que diziam não aguentarem mais a pressão pelo pagamento. E, ele aos 77 anos matou a mulher de 76 e depois suicidou-se”. Triste realidade…
Que jamais uma atitude extremada chegue até nós, pois ainda temos o acesso ao SUS, que embora às vezes de maneira nem tão satisfatória, ainda nos garante algum serviço, e viva o SUS na campanha de vacinação!
Por isso continuemos fazendo valer o nosso direito à saúde, ao trabalho, aos bens e serviços básicos, para não deixar que o negativismo nos domine, os pensamentos negativos sejam automáticos, intrusivos e recorrentes. E, se chegarem saibamos como lidar com eles e quando não conseguirmos fazer isso sozinhos, busquemos ajuda profissional para sermos ouvidos e orientados.
Fica indispensável e inevitável não pensar em nossa saúde mental e em como o isolamento influencia na nossa qualidade de vida.
Portanto se faz importante, não deixar os pensamentos negativos criarem raízes e a partir dessa atitude, filtrar informações, realizar atividades prazerosas, ser organizado, realizar exercícios físicos, organizar a mente pensando e valorizando o lado positivo das coisas e situações, olhando para sua saúde, sua família, seus amigos, manter mesmo à distância as relações afetivas e sociais, exercer a empatia e buscar sempre o equilíbrio interno.
E como sempre oriento meus pacientes, respire fundo e vá em frente, que a esperança é de melhores dias!