A PEC do teto dos gastos foi aprovada. Por mais que os ex-governistas queiram, a PEC não tira recursos da saúde e educação como falaram por todo lugar, mas torna obrigatória a reforma da previdência. Sem a reforma da previdência o governo simplesmente deixará de existir, conforme estudo que demonstra isso logo abaixo:
No gráfico temos tamanho do governo em % do PIB x tempo. Com a PEC do teto dos gastos, o governo encolherá perante a economia ao longo do tempo SE o PIB crescer. Apesar do nosso péssimo costume do brasileiro de achar que o governo tem que ser seu pai, sua mãe e sua avó, saber que o governo perderá espaço na economia é maravilhoso para o país. A questão crucial é: com essas projeções, se o governo não reformar a previdência, ele simplesmente deixará de existir daqui a poucas décadas. O rombo da previdência será cada vez maior e o governo terá de cortar tudo exceto saúde e educação. O resultado disso é corte de super salários, carrinhos de luxo, viagens ilegais com aviões da FAB e toda aquela rotina de gastança do dinheiro alheio que conhecemos bem.
Adivinha quem vai pagar a conta? Se você pensou que seremos nós, meros trabalhadores mortais, está certíssimo! A proposta do governo veio em uma total sacanagem com a população. Não será aprovada dessa forma, mas foi realizada dessa maneira para que haja negociação e seja aprovada nos termos necessários. Isso significa que trabalharemos mais, provavelmente receberemos menos.
Assim, é melhor nos prepararmos. Poupar e investir nunca foi tão importante quanto será nos próximos anos. O momento atual é de juros altos com viés de queda e estabilização da inflação (até que enfim), isso permitirá a retomada econômica. Se você tem dinheiro guardado, a hora de investir fixando retornos para os próximos 5 anos ou mais é agora. Fundos imobiliários também serão beneficiados nesse cenário. Procure seu assessor de investimentos e pergunte mais a respeito. Se você não tem dinheiro para investir, esbraveje contra o governo do PT (apesar de eu não gostar nem um pouco do Temer…), afinal de contas, se não fosse pela Dilmãe não estaríamos na atual situação.