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Mãe denuncia possível agressão em escola de PG

A mãe de um menino* de três anos de idade formalizou, nesta semana, a denúncia referente a um possível caso de agressão no interior de escola municipal de Ponta Grossa. Segundo ela, na última quinta-feira (27), o monitor da van que transporta a criança da escola para casa notou que o menino estava com o braço aparentemente machucado, além de estar chorando e ter feito xixi nas calças. A situação foi relatada para a mãe, que então percebeu que o ferimento parecia ser grave.

“Eu vi que ele estava evitando pegar os brinquedos com o braço machucado. Levei ele para fazer exames, e o médico disse, depois de ver o raio-x, que ele tinha sofrido deslocamento em dois pontos do braço, no ombro e no cotovelo. Meu filho disse que foi a professora que bateu nele, e isso me preocupou”, diz a mãe.

Ela afirma que levou o relato até a direção da escola, mas estendeu isso ao Conselho Tutelar e ao Nucria, onde esteve com o menino na tarde de segunda-feira (1º). O garoto está com o braço imobilizado, e deve ficar afastado das aulas, conforme atestado médico, por pelo menos 15 dias.

Assista ao relato da mãe:

Por meio de nota, a Prefeitura de Ponta Grossa informou que “a Secretaria Municipal de Educação (SME) irá checar a história, ouvindo todas as partes citadas, analisando detalhadamente a questão para verificar as informações prestadas, tendo em vista esclarecer os fatos, identificar e apontar eventuais responsabilidades e solucionar a situação”.

 

Funcionária foi afastada

A delegada do Nucria, Ana Paula Cunha Carvalho, informou que a equipe ouviu a criança e algumas funcionárias da escola. Segundo a delegada, as informações prestadas até o momento fizeram com que a suspeita recaísse sobre uma assistente de educação, e não sobre a professora titular. “Em razão disso, oficiamos a SME, que tomou as providências cabíveis, afastando preventivamente a funcionária das atividades na escola. Além do trabalho feito pelo Nucria, a SME informou que foi aberta uma sindicância para apurar os fatos”, explica Ana Paula.

 

Exames

Um novo exame de lesões deverá determinar, nas próximas semanas, a gravidade do ferimento no braço do menino. De acordo com a delegada, a lesão é considerada grave quando o impedimento de atividades habituais da pessoa ultrapassa o período de 30 dias. O Nucria ainda apura as circunstâncias que causaram o ferimento, que pode ter ocorrido sem a intenção de lesionar.

*O DC não divulga detalhes como nomes e endereços nos casos envolvendo crianças e adolescentes, como forma de preservar a identidade dos envolvidos, sejam eles vítimas ou suspeitos

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