Darci Piana (PSD), candidato a vice-governador ao lado do deputado estadual Ratinho Júnior (PSD), que concorre ao governo do estado, e o candidato a senador, Professor Oriovisto Guimarães (Pode), cumpriram extensa agenda na região nesta terça e quarta-feira (2 e 3) para apresentar as propostas que devem levar em âmbito estadual e federal para promover o desenvolvimento do Paraná.
Em visita ao Diário dos Campos, o presidente licenciado do Sistema Fecomércio, Sesc e Senac Paraná, Darci Piana, comenta que quer levar ao Palácio Iguaçu sua experiência como empresário do comércio e industrial. "Além da atuação nestes segmentos, trago a experiência do G7, o me permite um amplo conhecimento, especialmente do que se trata do sistema tributário. Queremos reduzir o ICMS de 90 mil itens dos chamados produtos de consumo pessoal e permitir que as pequenas e médias empresas tenham fôlego", destaca.
Conforme ele, será analisada a questão de substituição tributária, tornando o Paraná mais competitivo. "Além é claro, das melhorias em infraestrutura e outros setores, tornando o Paraná um estado ágil, eficiente e moderno, respondendo aos anseios da população", frisa.
Professor Oriovisto, por sua vez, é bastante conhecido no meio empresarial do Paraná por ser fundador do Grupo Positivo. Aposentado, ele se afastou da iniciativa privada e decidiu disputar uma vaga ao Senado. "O senador é um importante representante do estado junto ao governo federal. Mas, infelizmente, a nossa história recente mostra que os nossos senadores do Paraná colocaram interesses políticos acima dos interesses da população. Quero estar lá para defender o Paraná", aponta.
Além da experiência na área de educação, ele destaca as reformas pelas quais o Brasil deve passar, como a política, da previdência e tributária. "A reforma previdenciária é urgente e precisa ser realizada. Mas, precisamos respeitar os direitos já adquiridos. Esta reforma deve contemplar ainda a extinção das aposentadorias especiais para políticos, de forma que se beneficie a população, acabando com privilégios".
O candidato ao Senado defende ainda que é preciso descentralizar os investimentos, para que os municípios tenham acesso a mais recursos. "Em 2017, o Brasil arrecadou R$ 2,2 trilhões em tributos. Deste total, 55% ficou com o governo federal, 25% para os estados e apenas 15% para os municípios. Precisamos fazer com que os tributos arrecadados nos municípios fique nas próprias cidades", conclui.