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Santa Casa de Ponta Grossa amplia atendimento oncológico

A Santa Casa de Ponta Grossa mais que dobrou o número de atendimentos oncológicos realizados nos últimos seis anos. Referência em procedimentos relacionado ao tratamento contra câncer, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição hospitalar atende pacientes de vários municípios da região.

Segundo a farmacêutica e superintendente no setor de Oncologia, Elisiane Heberle, em 2013 a Santa Casa atendia uma média de 320 pacientes. Atualmente, são 790 pacientes, dos vários tipos de câncer, que contam com os serviços de especialistas em diversas áreas, e tratamentos que incluem a quimioterapia, cirurgia e hormonioterapia.

Por serem procedimentos que exigem retornos frequentes dos pacientes, ou permanência por períodos mais longos, eles acabam criando vínculos no hospital com outros pacientes e com funcionários. Percebendo isso, a administração criou, em 2015, um projeto que prevê um encontro anual dessas pessoas.

A confraternização deste ano ocorreu nesta sexta-feira (25), nas dependências do hospital. Em alusão ao Outubro Rosa, o foco principal foram pacientes em tratamento contra câncer de mama e de colo de útero, que são 428. Aproximadamente 300 compareceram. A atividade, mais uma vez, contou com a colaboração de voluntários, reuniu cerca de 30 funcionários envolvidos nos serviços de oncologia, e rendeu homenagens a pacientes e colaboradores do hospital. O encontro contou com apresentação musical, lanche e distribuição de brindes em sorteio.

 

Recuperação

O vice-provedor da Santa Casa, Otto Cunha, discursou rapidamente no evento. “Queremos compartilhar a alegria e oportunidade de conviver alguns momentos juntos”, disse. Uma das homenagens do encontro foi para a paciente Rosalda Nass. Após passar por 100 procedimentos de quimioterapia, ela se tornou referência em força de vontade e recuperação. “Dias difíceis vêm, mas tem anjos sem asas que carregam a gente dia a dia”, disse.

Eldi Aparecida Teixeira, 68 anos, acredita que boa parte da recuperação advém do otimismo e do foco no trabalho. “Faço muito trabalho manual. Crochê, tricô, macramê. Precisa ter ocupação e não ficar só pensando na doença”, comenta.

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