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PG terá parque em antigo aterro e usina de resíduos

Após o encerramento das atividades do aterro do Botuquara, no último sábado (3), a Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria de Meio Ambiente, estuda a implantação de um parque naquela região. O objetivo será aproveitar a área do antigo aterro e ofertar mais uma opção de lazer à população.

"Queremos recuperar aquela área. A ideia do parque é para que as pessoas possam ver a paisagem da cidade. O estudo também irá contemplar um espaço para ciclistas. A nossa preocupação é realizar, primeiramente, o selamento da área para que possamos, então, fazer a utilização do espaço", informou Paulo Barros, secretário municipal de Meio Ambiente.

Usina de resíduos

Além do parque, a pasta também enfrenta um próximo desafio que será a instalação de uma usina com lixo orgânico. "A ideia é trabalharmos com a coleta seletiva de grandes geradores de lixo orgânico, isso vai para unidade tratamento de resíduos e, em seguida, será gerada energia elétrica através da queima do gás do CH4 que é o gás metano", disse o secretário.

O objetivo, segundo Barros, é reduzir a quantidade de resíduos que são destinados ao aterro. O local de implantação da usina ainda será elencado durante estudos que serão realizados pela pasta. Ainda não há data de previsão de instalação.

Encerramento

O aterro do Botuquara deixou de receber resíduos sólidos desde o último sábado (3). O encerramento das operações foi anunciado na segunda-feira (5) durante coletiva na Prefeitura de Ponta Grossa.

Por mês, eram encaminhados ao Botuquara cerca de sete mil toneladas de resíduos sólidos orgânicos. Deste montante, 20% já estavam sendo encaminhados, desde janeiro, para um Centro de Tratamento em Curitiba, pertencente à empresa Zero Resíduos.

Com o fim das operações do Botuquara, os outros 80% começaram a ser encaminhados, já no final de semana, ao Centro de Tratamento localizado no município de Teixeira Soares, em operação desde o dia 29 de julho, também pertencente à Zero Resíduos. Ambos possuem licença de operação emitida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

"É importante destacar que nós resolvemos o problema e não o transferimos para outra cidade. O que fizemos foi proporcionar um tratamento mais adequado dos resíduos orgânicos", apontou Barros.

Ações

Além dos estudos para a implantação do parque e da usina, também estão previstos outros investimentos futuros por parte do Município como a ampliação da coleta seletiva; implantação de esteiras nas associações de catadores e compras de EPI's; educação ambiental e implantação do aplicativo Cidade Inteligente.

Área do antigo aterro poderá ser utilizada como espaço de lazer. (Foto: Arquivo DC)

 

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