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Obras no Parque de Olarias: veja o que que falam os candidatos à prefeitura de Ponta Grossa

Dos cinco lagos previstos no projeto, até agora um foi finalizado e obras do segundo lago estão em andamento

Foto: Arquivo/DC

Depois de 20 anos de projeto no papel, em 2015 a prefeitura de Ponta Grossa deu início às obras no Parque de Olarias, no Jardim Barreto. Além de servir como um novo importante ponto de lazer para a população, a obra tem como função conter enchentes e contribuir para a mobilidade urbana, atuando na ligação interbairros, sendo uma das mais relevantes obras realizadas pela atual administração.

O projeto prevê a construção de cinco lagos, que juntos ocuparão uma área de aproximadamente 120 mil metros quadrados. O primeiro desses cinco lagos, junto com uma série de equipamentos, foram finalizados neste ano e, recentemente, a prefeitura iniciou a obra do segundo lago.

O parque ganhou pavimentação de todo o sistema viário de circulação de veículos, calçamentos, passeios; iluminação; áreas arborizadas; além de estacionamento com capacidade para cerca de 300 veículos, mirante, parque infantil, deck de madeira, ciclovia e pista de caminhada, anfiteatro com arquibancada, academia ao ar livre, praça para prática de skate. Está em construção ainda, conforme a prefeitura, um centro poliesportivo com quadra, cancha de areia e campo society. Aos poucos estão sendo colocados novos elementos, como o monumento da mão, em homenagem aos profissionais da saúde e a árvore torta; e um porta-retrato gigante.

Levando em conta a relevância do projeto e as propostas dos candidatos à prefeitura de Ponta Grossa para setores como lazer, esporte e meio ambiente, o dcmais e Diário dos Campos questionaram Professora Elizabeth (PSD), Professor Edson (PT), Professor Gadini (PSOL), Marcio Pauliki (SD) e Mabel Canto (PSC) se pretendem levar adiante as obras no Lago de Olarias. Veja o que eles falam.

DC- Uma das obras que marcou a atual gestão foi a retomada do projeto do Parque de Olarias. O(a) candidato(a) pretende levar adiante o projeto e finalizar os demais lagos previstos? Pretende agregar mais algum equipamento, mais alguma obra no local?

Professora Elizabeth – “O ponta-grossense já se acostumou com os novos cenários dos espaços de lazer e contemplação na cidade, devido a instalação de diversas praças e parques nos últimos anos. O Parque de Olarias é o principal deles, uma obra que ficou abandonada por dez anos, que retomamos em 2014. Diferente de muita gente, sempre acreditamos nesse projeto para Ponta Grossa e trabalhamos na obra do Parque de Olarias. Hoje temos no local um lindo espaço para os ponta-grossenses aproveitarem com suas famílias, para a prática esportiva ou apenas lazer. Até então, Ponta Grossa era uma das únicas grandes cidades do estado que não contavam com uma área de lazer como esta. A nossa população merece espaços de lazer em todas as áreas da cidade e, este espaço em especial, queremos dar andamento ao projeto, finalizando o segundo lago e executando o terceiro e quarto, com apoio do Governo Estadual”.

Professor Edson – “O Lago de Olarias está dentro de um projeto maior chamado Sistema Ponta Grossa, idealizado entre as décadas de 80 e 90 do século passado pelo Núcleo de Estudos em Meio Ambiente (Nucleam) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Foi na gestão do ex-prefeito Péricles, do PT, que esse projeto teve início, com a construção do Parque do Madureira e depois com o início das obras do Lago de Olarias. Para este último, o PT desapropriou a área e fez um loteamento destinado à classe média, chamado Estrela do Lago. Com a venda desse loteamento, comprou outra área para alojar as famílias que moravam na área de risco do entorno. O PT fez a primeira barragem que liga ao Jardim Barreto e a estrutura inicial dos gabiões. Na administração do Professor Edson, vamos dar continuidade não apenas ao projeto do Lago de Olarias, como pretendemos realizar de maneira mais ampla as obras do Sistema Ponta Grossa com a construção de outros lagos como do arroio da Ronda e da Universidade”.

Professor Gadini – “Importante que, enfim, ainda que o Município tenha aumentado a dívida e o comprometimento orçamentário, o projeto saiu do papel. Antes de discutir os interesses em disputa e as incontáveis promessas de outras obras, é preciso transparência com as contas públicas. Vamos abrir as dívidas com as explicações devidas aos moradores, que pagam as contas. Até o momento o que se tem é a falta de saneamento, iluminação e pavimentação, há poucas quadras do local. Em seguida, vamos discutir com moradores de todas as regiões urbanas e da área rural para levantar prioridades e urgências dos setores que precisam de investimento. Para isso, vamos auditar contratos de ‘grandes obras em andamento’, recompor recursos humanos para garantir fiscalização e uso devido do dinheiro público, atender a população em serviços básicos, que precisam de cuidado e atenção, como os postos de saúde nos bairros. É urgente acabar com o descaso com moradores dos distritos rurais, que sequer conhecem o Lago de Olarias, e esperam acesso ao lazer e mobilidade para chegar aos locais das ditas obras”.

Marcio Pauliki – “O Complexo do Lagos de Olarias era algo que eu já defendia, em 2012, quando eu fui candidato a prefeito em Ponta Grossa. Poder dar continuidade às boas obras, projetos, programas de gestões passadas é respeito com a população. Afinal de contas, nós temos que dar sequência aos bons projetos. Nós temos um grande projeto que se chama Cidade Integrada, que traz diversas propostas que visam unir fisicamente a cidade. A Rota da Integração será uma grande avenida entre o Complexo do Lago de Olarias, que é o corredor Santana, aliás uma obra que precisa ser concluída, seguindo direto para a Carlos Cavalcanti. Ainda em Uvaranas, haverá a Rota da Saúde que irá interligar o bairro da Coronel Cláudio com o Hospital Vicentino, com o Hospital Regional e do Centro direto ao Contorno Leste. Esse projeto é uma integração social, porque ali existe centenas de famílias que precisam desse resgate de cidadania. A partir do momento que, há desenvolvimento econômico, ele precisa gerar progresso social, por isso essa é a Ponta Grossa Integrada a que nós queremos”.

Mabel Canto – “Antes de planejar os próximos lagos, é importante que a Prefeitura tenha responsabilidade com seus investimentos. Não podemos pensar em construir novos parques se os nossos arroios estão poluídos ou se os espaços públicos estão abandonados. Temos mais de uma centena de praças e parques que estão em situação crítica e que precisam de cuidado. Nossa proposta é de revitalizar as praças e parques que já existem, levando atrações culturais, promovendo feiras gastronômicas e atividades esportivas, o que vai gerar segurança e fomentar a nossa economia. Como no Parque Margherita Masini, onde vamos implantar a Parque Escola Fazendinha para que as crianças tenham aulas de sustentabilidade e contato com os animais. Também teremos o programa Se Essa Rua Fosse Minha, que transformar os espaços vazios em áreas de lazer para a nossa população. Diante do reflexo negativo que a pandemia gerou na nossa economia, precisamos voltar as nossas ações para o atendimento dos serviços essenciais para cuidar da nossa população”.

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