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Testemunhas faltam à oitiva da CPP do vereador Valtão

CPP é composta pelos vereadores Izaías Salustiano, Léo Farmacêutico e Filipe Chociai. (Foto: Arquivo DC)

A Comissão Parlamentar Processante (CPP) da Câmara Municipal de Ponta Grossa informa que na próxima terça-feira (20), haverá nova oitiva de testemunhas do caso do pedido de cassação do mandato do vereador Walter Jose de Souza, o Valtão (PRTB) por quebra de decoro parlamentar. A denúncia contra o vereador foi apresentada pelo presidente municipal do PRTB, ex-vereador Guiarone de Paula Júnior e aceita pelo plenário da Câmara Municipal de Ponta Grossa.

Na oitiva programada para esta terça-feira (13), nenhuma das 13 testemunhas arroladas pela defesa compareceu. Diante disso, o presidente da CPP, vereador Filipe Chociai (PV), afirma que a comissão está avaliando o procedimento com relação a estas testemunhas e de que forma a ausência das testemunhas altera o cronograma de atividades previstas pelo grupo.
As oitivas estão sendo realizadas no Plenário da Casa de Leis. A presença da imprensa credenciada será autorizada dentro do Departamento da Imprensa da Câmara Municipal de Ponta Grossa para acompanhamento dos trabalhos.

“Nós esperávamos para a tarde desta terça-feira especialmente as testemunhas que cumprem prisão domiciliar. A comissão determinou que as testemunhas pudessem participar presencialmente ou ainda por videoconferência. Mesmo assim não tivemos participação”, explica Chociai.

Após as audiências, será feira a apresentação da defesa final do denunciado e o relatório da Comissão. A CPP, que é integrada também pelos vereadores Isaías Salustiano e Léo Farmacêutico, tem 90 dias, a partir da notificação de Valtão, para concluir o processo e liberá-lo para votação do plenário.

Entenda

Reeleito para o quarto mandato de vereador, Valtão, que cumpre prisão domiciliar, e se tornou réu por crime de corrupção passiva, tomou posse na Câmara de Vereadores no dia 20 de janeiro. Ele foi preso preventivamente, em dezembro, pelo Gaeco, do Ministério Público do Paraná, no âmbito da Operação Saturno, que investiga possíveis ilegalidades na contratação de empresa pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes do Município (AMTT) para a implantação e operação do Estar Digital. Valtão foi relator da CPI instalada na Câmara no ano passado para investigar o contrato da AMTT e teria recebido propina para não comprometer a empresa que operava o sistema Estar Digital.

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