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Cieslak deve assumir vaga de Valtão na próxima semana

Celso Cieslak (PRTB). Foto: Arquivo/CMPG.

A previsão é que Celso Cieslak assuma a vaga deixada pelo ex-vereador Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa, na próxima semana. Valtão oficializou o pedido de renúncia na sexta-feira (21), na Câmara. Na sessão desta segunda-feira (24), o presidente da Casa de Leis, vereador Daniel Milla (PSD), leu o ofício, na íntegra, para conhecimento dos vereadores e da população que acompanha a transmissão da sessão pelas redes sociais e site da Câmara. Segundo ele, ao longo desta semana, o suplente deve ser convocado, e depois da convocação, tem prazo de cinco dias para assumir a vaga.

Segundo Cieslak, a intenção é assumir a vaga na próxima semana, embora não tenha informado se isso deve acontecer na sessão de segunda (31), ou quarta-feira (2). Cieslak, que foi vereador entre 2016 e 2020 e atualmente é presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), comentou ao dcmais que nos próximos dias deve se reunir com a prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) para discutir detalhes sobre sua saída do cargo.

CPP

A defesa de Valtão anunciou na quinta-feira (20) que ele renunciaria ao mandato, no mesmo dia que a Comissão Parlamentar Processante (CPP) instaurada na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa para apurar denúncia do PRTB contra o vereador protocolou o relatório final dos trabalhos, em que indicava a procedência da acusação e acatava o pedido de cassação de Valtão por quebra de decoro parlamentar. Com a renúncia, o efeito do relatório cassação deixa de existir, porque a CPP já tinha encerrado o trabalho com a entrega do relatório.

Na sessão desta segunda-feira, os membros da CPP, Léo Farmacêutico (PV), Filipe Chociai (PV) – presidente da comissão e o relator, Izaías Salustiano (PSB) destacaram o trabalho da CPP. “Concluímos os trabalhos em 70 dias; e fizemos o pedido para que a presidência da Câmara encaminhe o parecer final da CPP para que todos os vereadores tenham conhecimento do trabalho e da conclusão”, frisa Salustiano.

Valtão e quatro empresários viraram réus por corrupção depois que a Justiça aceitou denúncia do Ministério Público em uma investigação que apura possíveis ilegalidades na contratação de empresa para a implantação e operação do Estar Digital. Ele é acusado de ter recebido propina para alterar relatório da CPI do Estar Digital, da qual era relator.

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