Parte da história da cidade está guardada no Museu Campos Gerais e na Casa da Memória. Mas há maior volume de memórias em suas ruas. A Praça Marechal Floriano Peixoto fica em um dos lugares mais altos da cidade, e foi um dos principais pontos de encontro no início do século XX. Outro exemplo é a Praça João Pessoa, diante da Estação Saudade.
A Praça Barão do Rio Branco se tornou movimentada nas décadas de 1930 a 1950. Ganhou o apelido de “Ponto Azul”, nome popular que perdura até hoje, e motivou a prefeitura a construir um obelisco em referência ao nome. Um painel também exibe foto estilizada de como foi o local décadas atrás.
O visitante, ao caminhar pelas ruas da cidade, encontra em alguns locais a bandeira azul e branca tremulando. Ao centro, duas pombas remetem à lenda de surgimento da cidade.
As pombinhas
Diz a tradição que, na hora de escolher onde seria iniciado o povoado, fazendeiros da região não conseguiam entrar em consenso. Para decidir, contaram com o acaso ou providência divina. Soltariam duas pombas, e o local onde pousassem seria escolhido como marco inicial. Felizmente, as pombinhas concordaram em pousar em um mesmo ponto, sobre uma cruz, aos pés de uma figueira na mais alta colina. Foi o local escolhido para erguer uma capela em honra de SantAna. A narrativa é descrita no portal oficial da prefeitura.
Verdejantes colinas
O nome da cidade parece encontrar eco nessa lenda. Com poucas variações, Ponta Grossa se refere à forma como os viajantes descreviam a chegada à região, ao avistar uma colina de grande diâmetro, coberta por um capão de mato. Um “capão com a ponta grossa”.
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