A Câmara de Vereadores de Ponta Grossa manteve, por maioria de votos, o veto da prefeita Elizabeth Schmidt (União) à lei que obriga a Prefeitura a adquirir produtos orgânicos ou de base agroecológica para alimentação escolar na rede municipal de ensino. A decisão da chefe do Executivo voltou ao plenário após uma audiência pública realizada na Câmara, semana passada, para debater o assunto.
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A maior parte dos vereadores entendeu que o projeto precisa passar por ajustes e que, da forma como foi apresentado, poderia prejudicar os agricultores convencionais.
Entre as alegações descritas no veto está a “impossibilidade prática de atendimento da proposta, haja vista a demanda da alimentação escolar ser muito grande e a oferta da agricultura familiar não conseguir atender”.
A lei era de autoria do Mandato Coletivo. “O que a gente defende é uma política pública de incentivo à agricultura orgânica”, declarou a vereadora Josi Kieras (PT), única a votar contra o veto.