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Exame comprova vírus da raiva em morcego achado em PG

Exames realizados em Curitiba comprovaram a presença do vírus da raiva em um morcego coletado pelo setor de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, no último dia 12 de janeiro. O resultado acabou de ser entregue pelo Laboratório Central do Estado (LaCen) à equipe da Prefeitura de Ponta Grossa, que já deu início a todos os protocolos de prevenção.

O animal foi coletado em uma calçada da Rua Dr. Colares, na área central da cidade. Uma ligação telefônica dava conta de que o animal estava atravessando a rua, e entrou em uma lixeira. Funcionários da loja viraram a lixeira, deixando o morcego preso até a chegada da equipe de Zoonoses. De imediato, a equipe estranhou a atitude do animal, porque a situação ocorreu durante o dia, e o morcego é de hábitos noturnos. Por essa razão, foi feita a eutanásia do morcego que, após ser congelado, foi enviado para a capital, onde o corpo do animal passou pelos exames que atestaram a raiva. Diante disso, lojistas da região já receberam orientações, assim como o Hospital Municipal Dr. Amadeu Puppi, que é referência em incidentes relacionados ao animal.

O coordenador da Zoonoses, Leandro Inglês, explica que não há motivo para alarde, porque os morcegos raramente atacam o homem. Inclusive, o animal capturado se alimenta de insetos. No entanto, alguns cuidados são indispensáveis. “Se alguém vir um animal na rua, não deve tocar no morcego, porque ele pode morder ou arranhar como defesa. Se ele tiver o vírus, pode causar uma situação grave, e a pessoa deve procurar imediatamente o Hospital Municipal”, explica. Segundo ele, esse foi o primeiro caso de morcego com o vírus, detectado no Município.

O setor de Zoonoses lembra que, caso um animal seja encontrado em circunstâncias semelhantes à descrita, é preciso entrar em contato pelos telefone 3901-1485 e 3226-8566, e a equipe irá até o local.

Denúncias já haviam apontado grande presença de morcegos na região (Arquivo DC)

 

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