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Ponta Grossa amplia volta às aulas na rede municipal

Prova Paraná é um instrumento de avaliação elaborado pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte com o objetivo de identificar as dificuldades apresentadas pelos alunos

Cerca de seis mil alunos do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, devem retomar as aulas presenciais nas escolas da rede pública municipal a partir da próxima segunda-feira (24) em Ponta Grossa. Nesta semana os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) receberam cerca de oito mil crianças da educação infantil IV e V, em período integral. O número de estudantes em cada sala varia conforme cada escola – o critério é respeitar a distância de 1,5m entre as carteiras ocupadas. O município conta com 83 escolas municipais e 63 CMEIs.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, 50% das famílias optaram pelo ensino híbrido, com parte dos alunos em sala e outra assistindo às aulas remotas. Em paralelo ao retorno do ensino infantil, ocorrido na última segunda (17), os alunos da educação fundamental realizaram avaliações referentes ao 1º trimestre. “O trabalho de correção e avaliação dos resultados será realizado pelos professores nas próximas semanas, os quais serão aproveitados para fazer um diagnóstico de cada aluno”, informou a Educação.

Com relação ao retorno presencial, a Secretaria de Educação avaliou que tem sido “bastante positiva. A Secretaria constatou respeito aos protocolos de segurança pelas crianças e familiares, aceitação por parte da comunidade escolar e também consolidou a visão da importância da ampliação gradativa do retorno presencial, que teve início no mês de abril, com atendimentos individualizados a 4 mil alunos sem acesso online, em vulnerabilidade social e atendidos nas salas de recursos multifuncionais”, destacou.

A Educação espera que não sejam necessárias novas paralisações na frequência escolar, para não prejudicar os alunos. “A retomada está sendo gradativa e cautelosa, respeitando todas as recomendações das autoridades sanitárias. Para esse retorno, contamos com a participação de toda a comunidade escolar, para que cuide de si, dos alunos e de todos os procedimentos previstos no protocolo de biossegurança apresentado às unidades escolares”.

Ensino remoto

A Educação informou que tem recebido devolutivas positivas à respeito do aproveitamento dos estudos remotos realizados pelos alunos. “Durante o período remoto, todos os professores desenvolveram atividades online com seus alunos, seja por meio de encontros virtuais com as turmas (meets), ou mensagens individuais pelos meios disponíveis”.

Para aqueles alunos que não tinham acesso aos conteúdos, foram realizados atendimentos individualizados nas escolas – o mesmo foi feito para estudantes que apresentaram dificuldades no modelo remoto. “Desta forma, a Secretaria de Educação buscou reduzir ao máximo os efeitos causados pela ausência das aulas presenciais”, finalizou a pasta.

Colégios estaduais também voltam às atividades presenciais

Na próxima segunda-feira (24) retornam as aulas presenciais nos colégios estaduais de Ponta Grossa e Palmeira. A relação das instituições e o número de alunos que voltarão a frequentar as salas de aula não foram divulgadas pelo Núcleo Regional de Educação. No último dia 10, cerca de 11 mil estudantes da rede pública estadual retornaram às atividades presenciais em  Ivaí, Imbituva, Castro e São João do Triunfo.

A volta às aulas está ocorrendo no modelo híbrido, com parte dos alunos nas escolas e parte em atividades remotas, com os conteúdos sendo transmitidos ao vivo. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), os colégios foram equipadas com computadores e internet, possibilitando que os professores possam interagir com os grupos de estudantes.

Critérios

A Secretaria Estadual da Educação (Seed-PR) trabalha com três critérios para definir quais colégios estaduais devem ter prioridade para desenvolver atividades presenciais. O primeiro deles é que as escolas da rede municipal de ensino da localidade já estejam com atividades presenciais e que o serviço do transporte escolar esteja funcionando.

Também são priorizadas as instituições onde há alunos em situação de vulnerabilidade e sem acesso a equipamentos digitais. Outro ponto a considerar é o número de professores da escola fora do grupo de risco.

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