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Caso Marlene: júri condena diarista que matou empresária em Ponta Grossa

Marlene tinha 47 anos. Foto: Arquivo Pessoal

O Tribunal do Júri de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, condenou por homicídio duplamente qualificado a diarista que, junto com o marido – já condenado pelo mesmo crime –, matou Marlene Acácio Ferreira, de 47 anos, em PG. A empresária tinha sido cúmplice do casal no roubo de um cofre da família de Marlene. Os dois crimes (assalto e homicídio) ocorreram em 17 de dezembro de 2020.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Paraná, oferecida pela 10ª Promotoria de Justiça, a vítima desapareceu naquele dia, e as investigações da Polícia Civil identificaram que ela havia entrado no carro do casal denunciado, no Centro de PG.

As apurações concluíram que os dois mataram a empresária com o objetivo de assegurar a impunidade em relação ao roubo que os três tinham feito na manhã do mesmo dia.

O cofre seria de um parente de Marlene. O conteúdo do cofre nunca foi revelado oficialmente pelas autoridades, mas a suposição é de que havia itens de grande valor.

Após o homicídio, a dupla escondeu o cadáver de Marlene na zona rural do município, mais precisamente no Distrito de Uvaia.

Condenação

O Conselho de Sentença acatou todas as teses apresentadas pelo MPPR, considerando as qualificadoras de crime cometido à traição e para assegurar a impunidade de outro crime, além do delito de ocultação de cadáver.

A ré recebeu pena de 20 anos e 6 meses de reclusão em regime inicial fechado. Ela está presa preventivamente e não pode recorrer em liberdade. O marido – e cúmplice – julgado em fevereiro, recebeu pena de 20 anos e 2 meses de reclusão.

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