A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou mais três óbitos e 113 novos casos de H3N2 nesta quarta-feira (5). Agora, o Paraná soma 375 casos e quatro mortes pela doença, que é considerada um tipo do vírus Influenza A (H3).
Os novos óbitos foram registrados nos municípios de Mandaguaçu (1) e Paranaguá (2). Tratam-se de um homem de 64 anos e duas mulheres de 77 e 79 anos, respectivamente. Os pacientes estavam internados, possuíam comorbidades e não tomaram a vacina contra a Influenza no ano passado.
No Estado, a transmissão da doença já é considerada comunitária – quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, entre indivíduos sem histórico de viagem e sem que seja possível definir a origem da transmissão.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, alertou sobre os cuidados para evitar a contaminação. “Precisamos continuar nos cuidando com o uso de máscaras, álcool em gel e lavagem das mãos. Os casos têm aumentado consideravelmente todos os dias, acendendo um alerta para evitar uma possível epidemia de H3N2 no Paraná”, disse.
Medicamentos
A Sesa enviou mais 380 mil unidades do fosfato de oseltamivir (Tamiflu) para as Regionais de Saúde, reabastecendo o estoque de todos os municípios do Estado.
Em até 48h da infecção pelo vírus da Influenza, o medicamento possui efetividade contra o agravamento do quadro clínico, diminuindo o risco de morte, quando receitado por um médico e em dosagem apropriada.
Desde 2009, quando o mundo viveu uma pandemia da gripe A (H1N1) o tratamento dos pacientes é realizado com o oseltamivir que ajuda a diminuir a ação do vírus da gripe no organismo. Diferentemente de outros antigripais, o medicamento é um antiviral e, além de tratar os sintomas, também combate o próprio vírus causador da Influenza.
O Tamiflu foi aprovado para uso pela primeira vez nos Estados Unidos em 1999 e faz parte da lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde (OMS).