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Mais de 700 paranaenses aguardam leitos de covid

O boletim mais recente divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA/PR) mostra que 730 paranaenses com covid-19 ou suspeita da doença esperam a disponibilidade de leitos específicos para o tratamento. A fila cresceu mais de dez vezes em apenas um mês. Desses, 301 aguardam a liberação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O restante precisa de alocação em leitos clínicos.

O número da fila de espera é obtido pela somatória do Paraná CARE (Sistema de Regulação Estadual) e da CLIC Metropolitana, responsável pela regulação de Curitiba e Região.

No interior do estado, a maior espera por leitos covid-19 está na Macrorregião Oeste, que engloba cidades como Cascavel e Foz do Iguaçu. Lá 186 pessoas estão sem leito específico, sendo 98 de UTIs e 88 clínicos.

Ponta Grossa e Região

Os municípios dos Campos Gerais estão englobados na Macrorregião Leste da SESA/PR. Ela também computa as regiões de Guarapuava, União da Vitória e Irati, por exemplo. Nesta macrorregião, há 150 pessoas na espera, o que representa 20,5% do total de pacientes nesta condição no Paraná.

Deste montante, 69 pessoas precisam de UTIs e 81 aguardam a disponibilidade de leitos clínicos. De acordo com a Secretaria, há casos pontuais que podem estar contabilizados tanto na CLIC (Curitiba e Região) quanto no Paraná CARE (Regulação Estadual).

Todos os pacientes em espera do estado são pessoas que estão com a doença ou apresentam a suspeita de contaminação pelo novo coronavírus.

Elevação

Há dois dias a fila de espera no Paraná era de 616 pacientes. Ou seja, em 48 horas a quantidade cresceu 18,5%.

No início do mês passado, 64 pessoas aguardavam a disponibilidade de leitos no estado. Isso significa que o crescimento da fila atingiu 1040% no prazo de 30 dias.

Tempo de permanência

Os dados disponibilizados pela SESA/PR também mostram que o tempo de permanência dos pacientes nos leitos está aumentando. Há um mês, a pessoa internada ficava em média 11 dias até receber alta e 12 dias nos casos de óbito. Já no início de março, os mesmos períodos subiram para 12,5 e 13 dias, respectivamente.

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