Nesta semana mais um Turbogerador entrou em operação na Unidade Puma da Klabin, em Ortigueira, na região dos Campos Gerais. O equipamento (TG3) está integrado aos outros dois turbogeradores em funcionamento na fábrica, que juntos passam a produzir energia elétrica para suprir a demanda de eletricidade da produção fabril – duas máquinas de celulose, uma de papel Kraftliner e a futura máquina de papel-cartão (MP28).
O excedente da geração será transmitido para o Sistema Interligado Nacional, que operacionaliza a energia elétrica do país. A previsão é disponibilizar 90 MW por hora ao SIN, quantidade suficiente para abastecer cerca de 250 mil residências.
O gerente do projeto do TG3 da Klabin de Ortigueira, Marcos Sabedotti Breda, disse que o primeiro passo foi a realização de estudos pré-operacionais para a aprovação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
“A nossa equipe desenvolveu o projeto dentro das normas estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ONS para conseguir o parecer de acesso e, assim, ter a liberação para conectar o TG3 ao sistema elétrico. Com isso aprovado, e o TG3 instalado, tivemos a liberação da Aneel para a entrada da operação em teste. O próximo passo foi realizar o sincronismo com o sistema elétrico de transmissão. Só depois da aprovação dessa fase pela Aneel e ONS, passamos a exportar a energia”, explicou Breda.
Para a companhia, a geração da própria energia elétrica, como esta na Klabin de Ortigueira, representa ganho em sustentabilidade, já que a produção ocorre a partir da combustão de produtos renováveis, já utilizados no processo de produção de celulose e papel.
“É uma prática sustentável porque nos permite reaproveitar os resíduos dos processos. Eles se tornam fontes de combustível que, ao serem processados nas nossas caldeiras, geram calor para a produção de vapor de alta pressão. No TG, ocorre a transformação deste vapor em geração de energia elétrica”, explica Júlio Nogueira, gerente corporativo de Sustentabilidade e Meio Ambiente da indústria.
De acordo com o diretor de Tecnologia Industrial, Inovação e Sustentabilidade, Francisco Razzolini, a Unidade Puma, da Klabin em Ortigueira, foi projetada para contemplar os diversos aspectos que compõem a sustentabilidade, incluindo práticas inovadoras e equipamentos de ponta que conferem máxima eficiência energética à fábrica.
“Entre os benefícios da adoção das tecnologias de ponta estão a ampliação da nossa matriz energética de fonte renovável e a redução das emissões de gases de efeito estufa. São ações cruciais para o combate às mudanças climáticas, tema de enorme relevância e que temos como premissa para este projeto e para os investimentos futuros da Companhia. As iniciativas são parte de um plano estratégico para o alcance de metas e compromissos ambiciosos assumidos pela Klabin”, completou Razzolini.
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