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Candidato da situação, Ribas propõe municipalização da Santa Casa de Palmeira

Foto: José Aldinan de Oliveira

O dcmais entrevistou nesta terça (20) o segundo candidato à Prefeitura de Palmeira: Marcos Ribas, do PSDB. Apoiado pelo atual prefeito Edir Havrechaki, Ribas ocupou o legislativo entre 2017 e 2020, e atuou como secretário de Gestão Pública e de Obras.

“Adquiri a experiência que me credencia para ser o próximo prefeito”, crava. A expectativa é dar prosseguimento às obras iniciadas pela atual gestão, porém, com mais diálogo. “Ouvindo a população a gente comete menos erros”.

Apesar de estar com a situação, Ribas foi instigado a apontar desafios para os próximos anos. A condição das estradas rurais está no apontamento. “Nós somos o 20° município em extensão do estado. O roteiro escolar é longo. O atual prefeito renovou a frota e os equipamento para cuidar das estradas, mas ainda não é suficiente. Vamos buscar recursos, mais investimentos para ter estrada rural de qualidade”, promete.

Por vocação agrícola, o candidato reforça que Palmeira se destaca na produção de soja, feijão, milho e fumo. A intenção é transformar o município em polo hortifruti orgânico. “A cidade já conta com uma fazenda que trabalha assim e nossa ideia é criar uma fazenda escola. Tirar o produtor que está no fumo, desanimado, e dar uma opção para ele. Vamos treiná-lo para produzir. O município vai custear o treinamento e alojamento. Sem contar que essa fazenda já tem mercado, já tem contratos, o que facilitaria a comercialização”, aponta.

Foto: José Aldinan de Oliveira

O plano de governo do candidato traz ainda a promessa de 14 ruas a serem pavimentadas, além da abertura de marginais na BR-277. Sobre isso, Ribas completa que a ideia é desafogar o trânsito na rodovia. “A marginal da PR-151, pela Rua José Antônio Bourdignon, vai ligar com essas da BR-277. A população que sai do Centro poderá chegar até o Bairro do Rocio 1 e 2 sem usar a rodovia”, explica. Para os planos de pavimentação, o ‘tucano’ reforça que recursos municipais não são suficientes e que dependerá de recursos conquistados por deputados.

Em resposta à pergunta enviada pela Associação Comercial sobre vagas de estacionamento no Centro, Ribas explica que o plano de governo cita estudar a implantação do estacionamento rotativo.

“Foi feito um estudo, mas que mostrou ser inviável à época. O centro está sendo ampliado, então um novo estudo deve apontar a viabilidade. A partir do segundo ano de mandato já teremos essa resposta”, detalha.

Outra preocupação de Palmeira é a saúde. O candidato considera que a Santa Casa é “um problema que já dura 28 anos” e será a primeira questão a ser lembrada se eleito.

“No início do mandato, o hospital recebia do município R$ 7 mil por mês. Esse valor aumentou gradativamente. Em 2020 são R$ 180 mil por mês, mas não está sendo suficiente. O Estado também tem dívidas com a Santa Casa, o que impõe muita dificuldade”.

A proposta do PSDB é a municipalização do hospital. “O hospital se tornaria parte da rede pública, com a estrutura que já temos no município”, expõe. No local ainda funcionariam o Centro de Especialidades e a base do Samu.

Foto: José Aldinan de Oliveira

Já na segurança, o plano de governo traz duas propostas: substituir as lâmpadas atuais por LED e instalar câmeras de monitoramento. “A segurança pública é obrigação do Estado e nós temos que auxiliar. Acredito que essas medidas são suficientes”.

Na educação, o concorrente quer proporcionar o ensino de línguas na rede municipal. O objetivo é levar o inglês para a maioria das escolas, mas com especificidades em algumas regiões. “Witmarsum, por exemplo, tem mais necessidade e afinidade com a língua alemã. Santa Bárbara com a polonesa”, aponta.

Ampliar vagas para a educação infantil também está no plano de governo, incluindo a construção do CMEI na Vila Rosa.

Por fim, Ribas comentou as dificuldades de arrecadação em Palmeira. Segundo ele, a queda foi de 35% por conta da pandemia. “Naturalmente a arrecadação deve aumentar com o tempo. Não precisa de nenhuma ação específica”.

O aumento natural aconteceria pela implantação de uma empresa em Porto Amazonas, que, indiretamente, gera renda para Palmeira, além do investimento da empresa ‘Baston’ em uma nova planta.

Por isso, o candidato não julga necessário, neste momento, um enxugamento na máquina pública. “Vamos manter as ações de austeridade que já existem. Funcionam bem. Somos um dos municípios com o menor número de comissionados”, encerra.

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