Períodos consecutivos de temperaturas muito elevadas associados a chuvas de curta duração resume o verão em todo o Paraná. De acordo com o Simepar, episódios de temporais com grande incidência de raios e ventanias podem causar enxurradas e inundações ao longo de toda a estação. Por isso, esta é a época onde mais ocorre acúmulo de água parada e, consequentemente, a proliferação do mosquito transmissor da dengue.
Qualquer cuidado é necessário para que todo tipo de água parada em vasos de plantas; garrafas; lixo; bebedouros de animais; entre outros, seja eliminada diariamente para evitar que as larvas do mosquito Aedes aegypti se criem.
.JPG)
Casos
De acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados 3.293 casos confirmados da doença desde 28 de julho de 2019 em todo o Paraná. O número é 2.950% maior quando comparado com o mesmo período de 2018 (108 casos), o que reforçou o alerta por parte do governo estadual.
Em Ponta Grossa, foram confirmados 17 casos da doença em 2019, sendo 11 importados e seis autóctones. Apesar dos números, o município está entre as três cidades que apresentam risco baixo.
Hoje, no entanto, são 11 cidades com epidemia: Paranacity, Nova Cantu , Quinta do Sol, Inajá, Santa Isabel do Ivaí, Ângulo, Colorado, Doutor Camargo, Floraí, Uniflor e Florestópolis.
Ações
Ponta Grossa conta com uma equipe formada por agente epidemiológicos que percorrem as residências para orientar os moradores e verificar se existem focos do mosquito nos quintais.
"Cada munícipe deve fazer cuidar do seu quintal, ou seja, realizar uma vistoria praticamente semanal, analisando qualquer tipo de reservatório que possa se transformar em criadouro para o mosquito", explica Leandro Inglês, coordenador do Controle de Zoonoses de Ponta Grossa. (L.S.)