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Dia Internacional da Enfermagem mostra protagonismo dos profissionais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu 2020 como o ano internacional dos profissionais de enfermagem. Nesta terça-feira (12) é comemorado o Dia Internacional do Enfermeiro e início da Semana da Enfermagem, celebrada há 60 anos no país.

Dados do Conselho Regional de Enfermagem do Paraná apontam que 22.223 auxiliares de enfermagem, 57.462 técnicos e 27.218 enfermeiros atuam no Estado. Destes, 2.725 são servidores da Secretaria da Saúde.

Protagonismo

De acordo com um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), a categoria, predominantemente feminina, representa 60% da força de trabalho na saúde, bem como do Sistema Único de Saúde. Estima-se que atualmente a classe já tenha atingido 70% dos profissionais do setor da saúde.

“A enfermagem é a maior categoria e força de trabalho na área de saúde, presente em todos os níveis de atenção. Pela sua expressão dentro do sistema de saúde, essa área tem muito trabalho no enfrentamento a Covid-19”, afirmou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes, enfermeira há 35 anos.

Experiência 

“A enfermagem conta com profissionais diretamente ligados ao padrão de atendimento nas instituições de saúde e quem cuida do paciente nas 24 horas, executando procedimentos desde os mais simples até os altamente complexos e que são de atribuição exclusiva da equipe de enfermagem”, comentou Justina Maizack, diretora de enfermagem do Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT).
“É um cuidado que envolve aspectos humanos, técnicos e científicos fazendo parte da equipe multiprofissional e assegurando cuidado sempre atualizado, seguro e de qualidade”, disse Justina.

“A cada alta em que a vida de um paciente foi salva, surge uma energia, alegria e a equipe se motiva para atender cada vez com mais carinho e esperança de cura para os próximos pacientes”, finalizou.  

“Temos tido bastante trabalho, mas por outro lado temos muita satisfação em ver a recuperação desses pacientes”, disse Fátima Hirth Ruiz, enfermeira há mais de 27 anos, e que trabalha no Hospital Universitário de Londrina (HU).

Ruiz tem utilizado vídeos com os familiares dos pacientes para aproximá-los neste momento difícil. “Como eles não podem receber visitas, pegamos contatos de familiares e pedimos para enviarem vídeos para que possamos mostrar aos pacientes, eventualmente, em casos em que o próprio paciente consegue se comunicar fazemos vídeochamadas para diminuir o sofrimento da família que está distante”.

“Quero parabenizar todos os enfermeiros e técnicos de enfermagem, atuamos nesta linha de frente com amor, carinho, dedicação, responsabilidade e cuidado. Temos que ter muito orgulho mesmo”, afirmou Ruiz.

Fabiana Moreira dos Santos, também do HU de Londrina, tem 37 anos e é enfermeira há 17. Segundo ela, a maior satisfação é quando um paciente se recupera e recebe alta. “Para nós, é muito gratificante quando passamos por esse processo com os pacientes e vemos o sorriso no rosto deles quando recebem alta e deixam o hospital”, disse.

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