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A comissão provisória do Solidariedade em Ponta Grossa encaminhou uma denúncia à Justiça Eleitoral, onde questiona ações que tentaram anular a convenção partidária, que definiu pelo apoio à candidatura a prefeito de Julio Küller (PMB).
Em agosto um membro do partido em Ponta Grossa entrou com uma ação questionando a convenção do Solidariedade, que não teria atendido a algumas exigências, como publicação de editais, entre outras. Após o pedido não ser atendido e a convenção ter sido homologada pela Justiça, o presidente da comissão provisória do partido em Ponta Grossa, o empresário Marcos Zampieri, entrou em contato com o autor da ação. Zampieri afirma que o autor dos questionamentos da convenção do Solidariedade desconhecia os fatos e teria apenas assinado uma ficha para pedir a desfiliação do partido. Fomos até o local e falamos com ele, uma pessoa muito simples, que não entende de política, e que nem sabia que era filiado ao partido, relatou Zampieri. O suposto autor da ação registrou em cartório uma declaração que afirma nunca ter tido a intenção de questionar a convenção do Solidariedade, e que foi procurado por duas pessoas, segundo Zampieri, ligadas à Prefeitura de Ponta Grossa e de um escritório de advocacia que atua para a coligação de Marcelo Rangel (PPS). Talvez seja apenas coincidência, mas muito me estranha, disse Zampieri, cuja rádio foi alvo de uma ação protocolada pela coligação de Rangel. É inadmissível que isso ocorra. São coisas de quem vê a política como nos anos 40, na base da intimidação, em se utilizar de pessoas simples para impedir uma campanha, complementou o presidente do Solidariedade.
É lastimável que isso ainda aconteça, é a luta do poder pelo poder, coisas da velha política. Tentou-se atingir nossa coligação com uma pessoa inocente, mas não temos medo, assegurou Küller.