Lílian Yara de Oliveira Gomes – CRP 08/17889
Dando continuidade a esse tema, encontramos as “distorções cognitivas, que são as formas errôneas de interpretação às mais diversas situações, de forma desproporcional ao que realmente ocorreu”. E como vemos isso acontecer! Essa é uma falha do pensamento. E muitas vezes causa sofrimento psíquico, como atribuir culpa pelo fato, atribuir uma auto-visão negativa, pois nem tudo o que pensamos é positivo, motivador. E, “se alguém tem uma distorção cognitiva e se vê de modo negativo, vai apresentar sentimentos como ansiedade, tristeza e frustração com mais frequencia.” Além disso, a pessoa passa a se comportar de maneira disfuncional, evitativa, se afastando de familiares e/ou amigos, por se sentir vigiada, censurada e não acolhida por eles. Essas sensações muitas vezes têm por base, a realidade, as evidências, o fato. Porém, também podem se manifestar distorcidamente pela forma de cada indivíduo “olhar” o fato. E aí entra a tomada de consciência em se construir uma avaliação mais próxima entre a realidade e o modo de se pensar sobre ela: – isso é real ou imaginário? -qual a probabilidade de isso realmente acontecer? – e aconteceu dessa forma, realmente, ou como eu estou interpretando não condiz com a realidade…
Exemplos são muitos: “não consigo mesmo, então nem vou tentar”; -“não fui suficiente para colaborar na minha equipe, por isso fracassamos”; – “dei sorte, eu nem fiz nada”; -“sou péssimo e ninguém me considera”; – “não serei promovido, pois o chefe me odeia”; -“não vou dar a minha opinião, porque sei que serei humilhado”; – “não vou passar na entrevista”; – “eu devo dar o meu melhor a todos”; -“ ele é melhor sucedido do que eu”; – “nunca vou conseguir”.
E agora? A terapia pode nos ajudar. Essa não é uma afirmação “distorcida”! Tem base científica, aponta as evidências e tem resultados concretos.