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A tempestade chegou! Parte II

Dia 20 de Agosto informamos que havia uma calmaria nos mercados antes da tempestade pós-impeachment e que nosso viés era de queda no mercado de ações e alta do dólar, não pelo impeachment, mas sim pela realização de lucros de quem apostava na queda de Dilma Rousseff e por consequência, na alta do mercado acionário e queda do dólar. Movimento esse que gosto de denominar ‘Fenômeno da expectativa realizada’.

Até o momento o mercado tem respondido de acordo… mas confesso que esperava uma movimentação um pouco mais brusca. No entanto, todos aguardam,em tom de marasmo, as questões relativas às reformas previdenciária, trabalhista e, posteriormente, tributária.

Perda de direitos: porque as reformas da previdência e trabalhista são boas para o país.

Em meio ao caos das tratativas, há inúmeros políticos sendo contra as reformas propostas por Temer, mas não por serem bonzinhos e sim para ganhar votos e fazer mídia. Assim como Temer, o qual foi deputado por 5 mandatos, não buscaria isso somente para sacanear os brasileiros, leiloar as riquezas da nação e outras bobagens colossais que ignorantes adoram arrotar pelos sindicados com falso pretexto do neoliberalismo, termo que não existe, mas foi inventado pelos tabloides de esquerda. Todos que já pesquisaram sobre os temas sabem de dois fatores cruciais ao futuro da nação:

1º o país está quebrando. A dívida pública será maior que o PIB em pouco tempo caso não se faça nada, e isso representa um caminho sem volta. Sem reforma da previdência, haverá décadas de estagnação econômica e calotes, ou seja, a reforma vem por bem (e mais leve) ou por mal (e destruindo o país).

2º produzir no Brasil é muito mais caro que nos ‘concorrentes’.Vivemos em uma sociedade globalizada onde competimos com os outros países. Sem a reforma e liberalização das leis do trabalho o país continuará a desindustrializar-se. Então, basicamente temos a seguinte questão: ou cria-se maior liberdade para patrões e empregados decidirem por si mesmos as jornadas de trabalho, direitos e etc., ou haverá ainda mais desemprego, uma vez que produzir nos países vizinhos e em outros emergentes é muito mais barato. É o caso de boa parte da indústria têxtil brasileira que hoje tem duas opções: ou vai para o Paraguai ou quebra.

Logicamente, esses temas são muito mais complexos do que a breve explanação, mas dá para se ter uma simples ideia da situação em que o país do futuro está. Não gosto de Temer, mas precisamos deixar ele fazer o que é necessário, assim como Itamar permitiu a criação e implantação do Plano Real.

 

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