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Homem surta, sobe em torre e mobiliza bombeiros e PM

Bombeiros usaram equipamentos de rappel no resgate (Foto: Fábio Matavelli)

O trânsito na hora do rush ficou ainda mais complicado no Centro de Ponta Grossa, no final da tarde dessa quarta-feira (30), depois que um homem de aproximadamente 41 anos subiu em um torre de telefonia, assustando a população e colocando em risco quem passava pelo local.

Alguns populares pararam na esquina da Rua Coronel Theodoro Rosas com Balduíno Taques, apontavam a câmera do celular e diziam enxergar o cidadão que, conforme relato policial, teria subido a torre com uma mochila nas costas, e começou a gritar e atirar objetos lá do alto, ainda por volta das 17 horas. Mas a verdade é que já era perto das 18 horas, estava escuro, e ninguém enxergava muita coisa.

O quarteirão entre a Balduíno Taques e a Francisco Ribas foi isolado pelo Corpo de Bombeiros e pela PM, com auxílio de fitas zebradas. Havia o receio de que algum objeto arremessado do alto atingisse a cabeça de um transeunte desavisado, e tornasse a ocorrência ainda mais complicada do que já era. Por causa disso, apenas moradores puderam passar pelo trecho; ainda assim, rapidamente, e próximo às paredes dos imóveis.

Trecho de um quarteirão ficou bloqueado por cerca de duas horas (Fábio Matavelli)

Os bombeiros subiram a torre levando equipamento de rappel. O frio e a altura eram os desafios iniciais. Vencidos esses primeiros obstáculos, alcançaram o homem, com quem puderam conversar. Segundo o subtenente Rosaldo, um dos que prestaram atendimento no local, o homem é paciente psiquiátrico, faz uso de medicamento controlado, e também aparentava estar sob efeito de bebida alcoólica.

O resgate

Foram cerca de 10 minutos de conversa, até que o paciente aceitasse descer da torre. Em determinado momento, acabou desmaiando, o que exigiu ainda mais perícia dos bombeiros, que fizeram uso de corda para retirá-lo até que recobrasse a consciência.

Enquanto o homem estava na ambulância do Siate, já recebendo medicamentos, sob os cuidados dos socorristas e prestes a ser encaminhado a hospital, ainda tinha quem apontasse para o alto e jurasse que, finalmente, tinha visto o sujeito lá em cima. A verdade é que a maioria nunca tinha sequer notado a torre.

Créditos: Fábio Matavelli

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