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UPAs de Ponta Grossa estão em colapso, diz prefeita

Arquivo DC
Foto: Arquivo DC

A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, disse na manhã de terça-feira (8) que as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão em colapso no que se refere à alta demanda de atendimentos. Segundo ela, uma licitação está prevista para acontecer com o objetivo de contratar uma empresa que será responsável pela gestão da UPA Santana, inaugurada em março deste ano, que está sob gestão da própria Prefeitura. O anúncio foi feito aos apresentadores do programa Nilson de Oliveira.

De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), até o início da tarde de terça-feira (8), UPA Santa Paula, referência nos atendimentos de casos de covid-19, estava com 50 pacientes internados. Destes, 9 estavam na emergência, sendo 8 na intubação e 1 com alto fluxo de oxigênio. Os outros 41 pacientes encontravam-se em observação.

Segundo a FMS, a UPA Santana não atende pacientes com sintomas respiratórios, não sendo referência para a covid-19. “Ela recebe os pacientes que precisam de atendimento para análise e diagnóstico antes de serem encaminhados para o serviço hospitalar, por exemplo, situações clínicas e traumas de urgência e emergência, a média de atendimento dia é de 300 pacientes”, informou nota encaminhada pela pasta.

“Os números de atendimentos realizados na UPA Santana se mantêm altos, mais do que havíamos preconizado lá no começo. Em virtude da UPA Santa Paula estar focada nos atendimentos da covid, a nova unidade vem justamente como uma retaguarda aos atendimentos que a outra realiza”, apontou o médico Rodrigo Manjabosco, secretário de Saúde e presidente da FMS.

Licitação

Com relação à licitação, a FMS confirmou que está iniciando o processo licitatório para a gestão da UPA Santana, mas informou que ainda não tem valores de investimentos. A pasta disse ainda que a contratação será para serviços médicos e serviços complementares. “O quantitativo ainda não está definido, mas acredita-se que serão nove profissionais médicos por dia. Ainda não há prazos definidos para a realização”, destacou a nota da Fundação de Saúde.

A UPA Santana completou dois meses de inauguração no final de maio com uma média de 7 mil atendimentos mensais. Atualmente, a unidade conta com uma equipe formada por cinco médicos na escala de 12 horas durante o dia e quatro médicos na escala de 12 horas à noite, além de profissionais de enfermagem, nutrição, recepção, zeladoria, epidemiologia, radiologia, serviço social, fisioterapia e almoxarifado. Todos são contratados da própria Prefeitura e foram remanejados para o novo prédio.

Em maio, Rodrigo Manjabosco comentou ainda que a UPA Santana estava com escassez de profissionais médicos. “Eles estão muito cansados e, muitas vezes, não conseguem completar suas escalas”, apontou.

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