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Tiro matou a adolescente Rafaela Rodrigues, de 17 anos

Foto: Arquivo Pessoal

Indícios de execução estão constatados pela Polícia Civil do Paraná na investigação sobre a morte de Rafaela Nascimento Rodrigues, de 17 anos. O corpo da adolescente foi encontrado há uma semana enterrado em matagal no Jardim Los Angeles, em Ponta Grossa. A análise cadavérica encontrou a marca de um tiro na cabeça da jovem.

Além do disparo, a perícia relatou à equipe de investigação, comandada pelo delegado Fernando Jasinski, que a menina sofreu agressões antes de ser morta. As constatações representam um dos passos de apuração do homicídio.

A informação sobre o tiro é a principal novidade do ‘quebra-cabeça’. No dia 17, quando policiais civis e gurdas municipais localizaram o corpo em operação específica para busca, só aparentava que Rafaela tinha sofrido golpes na cabeça.

O Setor de Homicídios não repassou mais detalhes sobre o caso com o objetivo de não prejudicar o andamento das investigações.

O assassinato

A adolescente Rafaela Nascimento Rodrigues estava desaparecida há nove dias em Ponta Grossa quando teve o corpo encontrado. A irmã da jovem, que estava em desespero à procura, fez o reconhecimento por meio de uma tatuagem. As forças de segurança contaram com auxílio de cães farejadores durante as buscas. Os agentes estavam munidos de informações confidenciais sobre a região em que estaria o cadáver.

O corpo não estava a mostra. Foi enterrado de lado por baixo de árvores. O local é bastante afastada da zona urbana. Porém, as pequenas trilhas na mata dão indícios de que ali há passagem de pessoas.

Desaparecimento

Rafaela ficou incomunicável com os familiares no dia 8 de junho, uma terça-feira. Naquele dia, a moça – vestida com calça clara e blusa com as cores cinza e preta – disse que iria visitar uma amiga e nunca mais manteve contato. A irmã, Vanessa, estava desesperada à procura. A adolescente ajudava a cuidar da pequena sobrinha.

A família, que tem integrantes que residem na cidade de Tibagi, não sabe quem é a tal amiga que Rafaela iria visitar. Há relatos de que a adolescente, em algumas oportunidades, saía de casa e passava mais de um dia ausente. Contudo, ela sempre avisava aos mais próximos. No dia 8 ela saiu e não foi mais vista.

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