Quer adotar uma criança, mas não sabe por onde começar? O DC procurou a Vara da Infância e da Juventude, que detalhou os procedimentos. Confira o passo a passo:
O interessado em adotar deve procurar a Vara da Infância e da Juventude de sua comarca, onde será informado sobre a documentação necessária para habilitação. Enquanto a documentação é preparada, ele deve participar de reuniões em um dos grupos de apoio para adoção. Em Ponta Grossa, dois grupos oferecem esse serviço, que oferecem uma preparação aos futuros pais adotivos. Vencida essa etapa, a documentação é entregue no Serviço Auxiliar da Infância (SAI), que protocola o pedido em cartório e forma o processo para análise do Ministério Público do Paraná e da juíza.
Avaliações
Se estiver tudo conforme previsto, há um prazo para que seja feito um estudo social (com visita domiciliar) e avaliação psicológica. O relatório é anexado ao processo, que recebe nova análise do MPPR e da juíza, que então inclui os interessados no cadastro local ou, se houver interesse, nacional. Nesse último caso, os cadastrados informam em quais unidades federativas teriam disponibilidade de ir ao encontro da criança. Uma vez selecionado o potencial jovem a ser adotado, é realizado um período de aproximação e avaliação para que a adoção seja concretizada.
Abrigos em Ponta Grossa
Apenas jovens já destituídos do poder familiar são incluídos no cadastro nacional. Em Ponta Grossa, eles aguardam a adoção em instituições como Pequeno Anjo, Francisclara, Instituto João XXIII e Associação de Promoção à Menina (APAM), além de contar com o Serviço Família Acolhedora. Em parceria com o Município, famílias podem abrigar esses jovens provisoriamente, até que elas tenham um lar provisório. Saiba mais sobre o processo de adoção pelo site varadainfanciapontagrossa.com.
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