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Região será contemplada com novo aterro sanitário

Um novo aterro sanitário será construído nos próximos meses para atender sete municípios da região dos Campos Gerais. A previsão é de que, a partir de 2019, as cidades de Reserva, Imbaú, Ortigueira, Tamarana, Tibagi e Ventania possam encaminhar os seus resíduos sólidos para este novo local.

A viabilidade de implantação do aterro sanitário vem sendo discutida desde 2014 e se deu através de uma parceria entre a empresa Klabin, produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, e o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Regional Caminhos do Tibagi.

De acordo com o gerente de Meio Ambiente da Klabin, Julio César Batista Nogueira, a parceria com os municípios foi principalmente para auxiliar na gestão dos resíduos e atender a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A iniciativa faz parte do Plano de Ação Socioambiental desenvolvido pela empresa na implantação da unidade Puma da Klabin, em Ortigueira.

Entre 2014 e 2016, a companhia realizou um estudo e diagnóstico da cadeia de resíduos sólidos em cada uma das cidades e em seguida foram formulados os planos de ação. "Um dos assuntos que surgiu durante este levantamento foi o problema com a destinação dos resíduos, um problema que está presente no Brasil todo", lembrou Júlio.

A partir do levantamento realizado pela empresa, cada um dos municípios integrantes do consórcio foram contemplados com a doação de estruturas ou equipamentos, por meio de financiamento da empresa junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES ) para o projeto de Resíduos Sólidos.

Ao longo dos últimos anos, foram entregues barracões, caminhões de coleta seletiva e outros equipamentos para estruturar a reciclagem em cada local, além da capacitação dos catadores e a formação de associações ou cooperativas para organizar o trabalho. A iniciativa foi ainda para amenizar o problema dos resíduos sólidos até a construção do aterro e incentivar a separação do lixo.

Municípios da região foram contemplados com barracões para separação do lixo. (Klabin/Divulgação)

Aterro sanitário

A implantação do aterro também se deu através de um estudo contratado pela Klabin e da destinação de uma área de reflorestamento da empresa, localizada em Imbaú. "A escolha do terreno é uma parte importante do projeto. Foram diversos critérios para a escolha desta área que já está em processo de desapropriação. Se bem utilizado, o local terá vida útil de 20 anos pelo volume de área disponível e poderá receber cerca de 100 toneladas de lixo por dia", apontou Nogueira.

O aterro, segundo o gerente de Meio Ambiente, será parte da resolução do problema. "A solução mesmo está na separação adequada do lixo que vai para a reciclagem e evita de sobrecarregar o aterro sanitário", lembra Júlio.

Audiência

O próximo passo para a implantação do aterro será a realização de uma Audiência Pública no dia 26 de abril. O encontro acontecerá no Centro do Idoso em Imbaú, às 19 horas, e vai contar com a presença das sete prefeituras municipais e demais órgãos.

Na ocasião, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), órgão da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, fará a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e também apresentará o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) referente ao licenciamento ambiental do aterro.

Segundo o secretário executivo do Consórcio Intermunicipal, Claudiomir Schneider, a partir da audiência, o IAP deverá emitir uma licença prévia em 30 dias para início da construção. "A partir desta licença, será publicado edital de licitação para a contratação da empresa responsável pelas obras e outro edital posterior para a concessão da operação do aterro", concluiu.

Aterro sanitário será construído em área localizada no município de Imbaú. (Foto: Consórcio Caminhos do Tibagi/Divulgação)

 

 

 

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