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Lockdown poderá ser proposto se houver aumento de casos na região

O aumento de casos de covid-19, a falta de insumos e medicamentos e a superlotação de hospitais são critérios que poderão ser levados em consideração pelo Ministério Público, caso venham a acontecer, para propor o lockdown em Ponta Grossa e em municípios menores da região dos Campos Gerais.

No final de junho, um decreto publicado pelo governo do Estado estabeleceu medidas restritivas em diversas regiões de todo o estado para reduzir o número de infectados e óbitos pela doença. Ainda no final daquele mês, o Ministério Público também propôs o lockdown para o estado como um todo.

A 3ª Regional de Saúde de Ponta Grossa, que atende 12 municípios dos Campos Gerais, não foi contemplada com as medidas restritivas. Mas, de acordo com a promotora de Justiça, Fernanda Basso Silvério, havendo necessidade e relevância no aumento de casos na região, o entendimento é de que o lockdown também seja aplicado nos Campos Gerais.

“Na época, a ação referida foi em relação a todo o estado. Ponta Grossa se insere na macrorregional de Curitiba, sendo que, se chegar a situação mais crítica, como Curitiba, o entendimento do promotor que propôs a ação é pelo lockdown. E caso a 3ª Regional tenha grande aumento no número de casos, é possível o lockdown em toda ela”, disse a promotora.

A promotora explica que para se propor o lockdown diversas situações devem ser levadas em consideração. “O aumento de casos, lotação de leitos de UTI’s e enfermarias, suficiência/insuficiência de insumos e profissionais, adesão da população ao isolamento, entre outras”, explica.

Medidas

Silvério leva em consideração algumas medidas importantes que poderiam ser aplicadas em Ponta Grossa para que o município siga com um número baixo de casos e óbitos se comparado com outras regiões do Paraná.

“O distanciamento social, fechamento de algumas atividades, se necessário, testagem em massa, principalmente em grandes empresas e/ou fábricas, maior articulação com os municípios da regional são medidas importantes. E um município depende do outro nesta situação”, finalizou a promotora.

 

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