Sobre o aporte financeiro referente ao período de 18 dias de suspensão do transporte coletivo, durante o lockdown decretado pelo Município, a Procuradoria Geral da Prefeitura de Ponta Grossa informou que está elaborando um Projeto de Lei para apreciação do Legislativo, que irá votar sobre esta operação. Os valores estão sendo calculados e serão oriundos do recurso livre do tesouro municipal. Demais detalhes desta operação serão definidos no texto do PL, para apreciação dos vereadores.
Depois de seis dias sem transporte público, Ponta Grossa terá o serviço retomado, em parte, nesta quinta-feira (13). Isso porque nesta quarta-feira (12), após audiência de conciliação entre Viação Campos Gerais (VCG), concessionária responsável pelo transporte coletivo em Ponta Grossa, Prefeitura e Sintropas, sindicato da categoria, promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em razão do dissídio coletivo ajuizado pelo sindicato, os cerca de 1,1 mil trabalhadores da VCG receberam o salário referente a março. Assim, 50% da frota volta a operar nesta quinta.
Durante a audiência remota mediada pelo desembargador do TRT da 9ª Região, Célio Horst Waldraff, a prefeita Elizabeth Schmidt destacou que a prefeitura está disposta a fazer um aporte financeiro referente ao período de 18 dias de suspensão do transporte coletivo, durante o lockdown decretado pelo Município. O montante deverá ser utilizado para contribuir com o pagamento do restante dos salários atrasados referentes ao mês de abril, mas depende de aprovação de projeto de lei.
Ela explicou que prefeitura e empresa discutem um acordo junto à 2ª Vara da Fazenda Pública de Ponta Grossa para que o pagamento seja feito. “Fizemos o cálculo referente aos dias de paralisação, com o desconto do óleo diesel e o lucro da empresa”, aponta a prefeita.
Conforme o Sintropas, a Viação tem até sexta-feira (14) para efetuar o pagamento referente a abril, sob risco de não haver ônibus em Ponta Grossa, a partir de segunda-feira (17). Após a regularização do pagamento de abril, os ônibus voltarão às ruas com 100% da frota.