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Procuram-se padeiros em Ponta Grossa

Foto: José Aldinan

Ah o pãozinho nosso de cada dia! Quem não gosta daquele pão gostoso da padaria, quentinho, para o café da manhã (deu até água na boca)… Pois saiba que esse produto indispensável na mesa de muitas famílias está ameaçado em Ponta Grossa. Isso por que a cidade sofre com a falta de padeiros (as).

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De acordo com a Agência do Trabalhador, essa profissão está cada vez mais escassa na cidade já faz pelo menos seis meses. “Nós temos uma demanda de média para alta de padeiro, porém muito poucos candidatos”, afirma o responsável pela captação de vagas da Agência, Sandro Alex.

Se na Agência essa carência já chama a atenção, nas panificadoras da cidade a falta de padeiros é constatada e comprovada. O empresário Valdir Freitas tem uma padaria no Núcleo Pitangui e ele mesmo coloca a mão na massa, literalmente, quando o padeiro está de folga. Ele diz que há três meses está em busca de padeiro para contratar. “Está difícil. Não consigo ninguém”, lamenta. A reportagem conversou com outras panificadoras na cidade e a reclamação é a mesma: a falta de profissionais.  

Vagas

Sandro releva que há mais de uma semana estão sendo ofertadas três vagas para padeiro pela Agência do Trabalhador, que estão difíceis de preencher. “Só tivemos seis encaminhamentos para essas vagas”, conta.

Segundo ele, o salário de um padeiro depende do nível de instrução e da experiência. “Inicia na faixa de R$ 1.678, podendo chegar a R$ 2,6 mil, mais os benefícios que as empresas oferecem”, explica Sandro.

Escola para formação de profissionais

A falta de qualificação é um dos principais obstáculos para que as vagas de padeiro (a) não sejam preenchidas em Ponta Grossa. A informação é da Prefeitura que, agora, está trabalhando para garantir mão de obra especializada para essa função.

O Município, em parceria com o Rotary e o Senac, irá criar uma panificadora-escola. O Senac fará as capacitações para formação de novos padeiros e, em contrapartida, a Prefeitura irá oferecer espaço e equipamentos.

Quem pode participar?

Segundo a Prefeitura, os alunos serão selecionados pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). A previsão é de que cada turma tenha 12 alunos. E serão eles, num primeiro momento, que terão acesso aos produtos, assim como as instituições vinculadas à Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa (FASPG). A escola deve entrar em funcionamento ainda no primeiro semestre deste ano.

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