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Prefeitura de PG corta adicional de insalubridade pela covid neste mês

(Arquivo DC

Já na folha de pagamento de agosto, que será depositada até o dia 31, não haverá mais o pagamento do adicional de insalubridade, que hoje chega a 40% por conta da covid-19 para servidores municipais da saúde, conforme informou a prefeitura de Ponta Grossa. O adicional vem sendo pago desde agosto de 2020, retroativo abril do ano passado a todos os servidores da saúde que atuam na linha de frente no combate à covid.

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (Sindserv), a maioria dos servidores já recebia 20% de adicional de insalubridade em grau médio, mas com a pandemia a prefeitura começou a pagar o grau máximo. Segundo a prefeitura, 1.537 servidores recebem o adicional de insalubridade de 40% por conta da covid, o que corresponde a aumento de quase R$ 1 milhão ao mês na folha de pagamento, considerando os encargos. Nos cálculos do Sindserv, no entanto, o custo mensal com o pagamento é pouco mais de 400 mil.

O sindicato se posiciona contra a retirada do adicional neste momento e, por isso, protocolou um pedido de reunião entre o Executivo e uma comissão de representantes dos trabalhadores para que o assunto seja debatido. Conforme o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Ferensovicz, a reunião deverá ser realizada com o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Rodrigo Manjabosco, em data que ainda não foi definida. Entre os argumentos para a manutenção do adicional, o sindicato destaca o surgimento das variantes do vírus e o fato de que parcela da população ainda não tomou a primeira dose de vacina contra a doença.

Sobre o assunto, Manjabosco explicou ao dcmais que o pagamento do adicional é fruto de posicionamento técnico e que a prerrogativa dos 40% de insalubridade aconteceu em um momento em que não se tinha a mínima proteção contra a covid, sem previsão de vacina e dificuldade em manutenção nos equipamentos de segurança. Hoje, ele ressalta que a Fundação tem 100% dos servidores vacinados com a segunda dose contra a covid, e tem à disposição os equipamentos preconizados pela medicina do trabalho, o que traz segurança aos servidores, dispensando o pagamento do adicional. Segundo ele, haverá avaliação dos locais de trabalho que ainda persistem com a necessidade de um pagamento de insalubridade.

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