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Ponta Grossa tem menino prodígio sobre duas rodas

Com apenas 10 anos, Daniel Tomelin disputa o Brasileiro de Motocross

Daniel Tomelin tem paixão pela modalidade desde os primeiros anos de vida. Foto: Divulgação

Um ponta-grossense disputa no próximo final de semana o Campeonato Brasileiro de Motocross. Mas não é qualquer cidadão do município. É um garoto de apenas 10 anos de idade. Daniel Tomelin carrega no sangue o gosto por motocicletas e pelo esporte. Neste final de semana, a meta dele é apresentar bom desempenho no Nacional, que terá como palco o Beto Carrero World, em Penha, Santa Catarina.

A prova será a primeira dele no ‘Motocross’. Antes, o menino competia no ‘Velocross’, que não possui obstáculos e tem uma preparação diferenciada no veículo, especialmente na questão de suspensão. O Velocross é mais rápido, mas o Motocross, em teoria, exige mais braço e precisão.

E com pouca idade sobre a moto, Daniel já acumula conquistas importantes. Ele é vice-campeão Sul-Brasileiro de Velocross na categoria Minimotos, foi 6º lugar no Campeonato Pro Tork Paranaense de Velocross na categoria 65cc e 7º lugar no Campeonato Pro Tork Paranaense de Velocross na categoria TR100.

A paixão começou bem cedo e, em 2018, o garoto competiu pela primeira vez. “Nós gostamos de moto, mas nunca praticamos esporte sobre duas rodas. Desde um ano, o Daniel não podia ver uma moto que já queria subir. O passeio predileto era visitar as concessionárias de moto”, conta Janete Tomelin, mãe e incentivadora do piloto.

“Às vezes ficamos com medo, mas sabemos que não podemos limitar o sonho dele pelos nossos medos”, crava Janete, que recorda do primeiro susto que levou. “Na primeira competição, um piloto caiu bem na frente do Daniel, ele teve que pensar rápido e desviar”, relembra.

Daniel tem a meta de ser campeão do campeonato Americano de Supercross. E com essa ambição, ele precisa de resultados positivos na modalidade. O primeiro pode vir na competição em Santa Catarina. Lá ele estará na categoria 65cc ao lado de competidores de 7 a 12 anos. Serão 18 curvas e 26 obstáculos na pista.

Quatro perguntas

O que você sente na disputas?

“Eu imagino que o cara que está na minha frente é sempre o primeiro colocado e que, se eu passar, eu ganho a corrida. Sinto também uns frios na barriga. Já levei bastante tombo também com essas disputas”.

Não tem medo?

“Eu não tenho medo. Gosto de adrenalina e sempre ando bem equipado”.

O que acha de motos?

“Eu acho muito legal e bonitas. A TR100 em que eu ando é bem boa para crianças que estão iniciando. Aprende a passar marcha e a entender bem de moto. A TR100 é muito boa para velocross. Agora, a 65cc é um degrau a mais. Ela tem a embreagem na mão, enquanto a TR100 tem embreagem automática”.

O que quer ser no futuro?

“Meu sonho é ser campeão do Supercross, que é o campeonato dos Estados Unidos, e ir para o MXGP, que é o Motocross Mundial. Quero representar o Brasil e ser campeão lá também”.

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