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Um estilo de vida com muito barulho e poeira

Adrenalina, velocidade, barro e paixão. Esses são ingredientes básicos que fazem a cabeça dos trilheiros e pilotos de motocross. Além da técnica, dedicação e coragem,  os aficionados dessa prática são verdadeiros abnegados que amam o que fazem. Indivíduos que buscam manter viva a essência da aventura, uma vez que se trata de um esporte caro e arriscado.

Na década de 1980, quando o motocross e os chamados trilheiros começaram a tomar forma em Ponta Grossa, havia um punhado de motoqueiros pioneiros abrindo trilhas e a disputar provas de motocross. Existiam poucas equipes como  a Mata e Morro e Açulerando, além  de poucas provas locais de motocross, algumas no Clube da Lagoa. Hoje, são dezenas de equipes e centenas de trilheiros. Alguns com títulos estaduais de Enduro.

Jackson Ribeiro, 54 anos, é um desses trilheiros.  Começou a andar de moto com 15 anos e mais ou menos cinco anos depois partiu para as  trilhas e enduros e também a  a organizar provas para o Ponta Grossa Moto Clube. “Estive afastado por um bom tempo, mas voltei ao esporte ano passado para acompanhar meu filho Diego,  que está com 15 anos e minha filha, que também gosta do esporte”, disse Jackson.

Ele conta que a rotina começa geralmente durante a semana, com manutenção da moto e contato com amigos para definir roteiro. “Tem trilhas p/ara todos os gostos, desde as mais leves,  como as trash, mais pesadas.Tenho visto muitos trilheiros se encontrarem naquele Posto perto do Cefet, para saída. Dar um pulo até a cachoeira do São Jorge, comer uma fraudinha, tomar uma cerveja no Lourenço e retornar”, conta Jackson

Motocross

Ponta Grossa sempre esteve no calendário do Campeonato Paranaense de Motocross e Velocross, mas de alguns anos pra cá perdeu força e deixou de fazer parte do calendário. De acordo com o advogado e piloto de MotoCross, Rodrigo Bernardi Berger, o Tigrinho, de 40anos,  o esporte em Ponta Grossa não tem incentivo, tanto do poder público quanto da iniciativa privada. Ele existe graças aos aficionados que buscam participação em campeonatos nacionais, interestaduais de Motocross e Supercross. “Já tive algumas lesões, que faz parte do esporte, tendo em vista que o motocross é uma modalidade de alto rendimento e  exige muito do piloto”, explica Tigrinho. “Meu objetivo para o futuro  é continuar fazendo meus treinamentos, físico, técnico e mental para que no ano de 2016 possa voltar a competir nas categorias MX3 e MX4 do Campeonato Brasileiro, Paranaense e Copas Regionais de Motocross”, completou ele que por vezes treina na pita do Rancho Dallas ou no Centro de treinamento da equipe 2Rracing.

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