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Paraná avança na industrialização com apoio de Ponta Grossa

IBGE aponta que o estado tem o terceiro maior crescimento do País em 10 anos – período em que Ponta Grossa atraiu diversas indústrias

Foto aérea da cervejaria heineken de ponta grossa

Foto: Millena Sartori/DC

O Paraná foi o 3º estado que mais ganhou participação na produção da indústria de transformação brasileira na última década – superado apenas pelo Pará e Rio Grande do Sul – sendo responsável por 7,43%. O resultado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que leva em consideração o intervalo entre os biênios 2007/2008 e 2017/2018 – período em que Ponta Grossa passou por uma forte industrialização.

Os últimos dados consolidados (2019) mostram que a cidade tem a 5ª indústria mais rica do estado, no ranking de valor adicionado. Fica atrás apenas de cidades da região metropolitana, como Araucária (1ª), São José dos Pinhais (2ª) e Curitiba (3ª) e também de Foz do Iguaçu (4ª), que possui a segunda maior hidrelétrica do mundo (em capacidade instalada). Mas nem sempre foi assim: apenas de 2011 a 2019 o valor adicionado da indústria de Ponta Grossa saltou 77,8%, chegando a R$ 5,76 bilhões. 

Para se ter ideia, desde 2013 pelo menos 35 grandes investimentos industriais foram feitos na cidade, referentes tanto à vinda de novas empresas, quanto à ampliação de plantas já instaladas. Juntos, eles somam R$ 2,82 bilhões e geram aproximadamente 16.610 novos empregos, entre 3.322 diretos e 13.288 indiretos, estimados. Atualmente, de acordo com o Ministério da Economia, mais de 17 mil empregos diretos com carteira assinada são gerados pela indústria ponta-grossense – sem contar os indiretos. 

Leia também: Impactos da industrialização vão muito além dos cifrões em Ponta Grossa 

Pesquisa nacional

De acordo com a pesquisa elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com base nos dados do IBGE, a evolução paranaense foi puxada pelos setores de Impressão e Reprodução, Produtos de Madeira, Veículos Automotores e Celulose e Papel. O resultado consolida o Paraná como o quarto maior polo industrial do País, atrás de São Paulo (30,68%), Minas Gerais (10,80%) e Rio de Janeiro (10,14%). E a tendência é de aumentar esse crescimento nos próximos anos, diante da atração de novos negócios.

“É uma demonstração da força do trabalho da nossa gente e também de que as grandes empresas veem o Paraná como um estado estratégico para investir. Grandes indústrias estão se instalando por aqui, o que se reflete também na geração de emprego”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. A indústria é responsável por 792.630 postos de trabalho ou 25% do emprego formal no Paraná.

A pesquisa aponta que a expansão se dá em virtude do desempenho de alguns segmentos em especial. Os Serviços de Utilidade Pública, por exemplo, respondem por 19,4% do PIB industrial paranaense, seguido pela Construção (17,4%), Alimentos (17,2%), Veículos Automotores (8,1%) e Derivados de Petróleo e Biocombustíveis (6,8%).

Produção industrial

Ratinho Junior lembra que o resultado da produção industrial nos primeiros quatro meses de 2021 aponta crescimento de 18,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, terceiro melhor resultado do País. Os dados são de outra pesquisa do IBGE, que relata que a média nacional de crescimento no período foi de 10,5%.

No quadrimestre, a indústria de transformação do Paraná avançou em 11 dos 13 setores analisados pelo IBGE. O crescimento mais expressivo foi na fabricação de máquinas e equipamentos, que aumentou 59,5% no período.

Mais investimentos

De acordo com a Invest Paraná, autarquia responsável pela atração de investimentos privados, o Estado soma mais de R$ 45 bilhões em atração de indústrias desde o início da atual gestão, em 2019. Entre os contratos confirmados e em andamento estão Klabin (R$ 11,7 bilhões), JBS (R$ 1,8 bilhão), Renault (R$ 1,1 bilhão), Heineken (R$ 865 milhões) e Prati Donaduzzi (R$ 650 milhões), entre outros.

“Desde o primeiro momento a cabeça do governador Ratinho Junior está voltada para o desenvolvimento do Estado, a atração de investimentos e a geração de empregos. Sem esquecer da infraestrutura, mas uma infraestrutura que possa facilitar a vida do cidadão e otimizar investimentos”, destacou o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin.

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