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Madero quer ser avaliado em R$ 7 bi na Bolsa de Valores

Indústria ponta-grossense pretende levantar R$ 1,2 bilhão com a oferta pública inicial de ações (IPO)

Foto: Arquivo DC

A rede de restaurantes Madero, que oficializou a sua abertura de capital na Bolsa de Valores brasileira (B3) protocolando o pedido do seu “IPO” (do inglês, oferta pública de ações) no início do mês, quer ser avaliada em R$ 7 bilhões. Com o aceite da B3, que ainda está avaliando o pedido, a empresa pretende levantar R$ 1,2 bilhão com a oferta de ações próprias.

A informação foi obtida pela reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais com fontes ligadas à marca, que não pode se manifestar oficialmente por estar no “período de silêncio” exigido pela Bolsa de Valores, e também foi publicada pela agência de notícias internacional Bloomberg.

“Em 2019, quando o fundo norteamericano Carlyle comprou 22% do Madero por R$ 700 milhões, a rede de restaurantes já era avaliada em cerca de R$ 3 bilhões. Desde então a marca abriu aproximadamente mais 100 restaurantes, então o seu valor também cresceu”, lembrou a fonte ouvida pela reportagem.

Oficialmente os valores ainda não foram divulgados. De acordo com o pedido eles serão divididos pela metade: 50% serão destinados para o pagamento de contratos financeiros e os outros 50% para investir na expansão de novos restaurantes, renovação da frota e cozinhas centrais.

Como grande parte da frota é emplacada em Ponta Grossa, que também sedia as cozinhas centrais que produzem alimentos para todos os restaurantes, uma parcela expressiva do valor será investida na cidade.

Leia também: Fontes próximas ao Madero negam risco de fechamento

IPO do Madero

A oferta será pública, ou seja, destinada para todos os investidores que tenham interesse, e a “sigla” para a compra das ações será MDRO3. O processo será coordenado pela BTG Pactual e ainda terá a participação do Bank of America, Bradesco BBI, Itaú BBA, UBS BB e JP Morgan.

Expansão

Em maio o empresário Junior Durski, que lidera o Madero, esteve reunido com uma equipe da Prefeitura de Ponta Grossa e anunciou investimentos de R$ 1 bilhão na planta fabril do Grupo, localizado no Distrito Industrial da cidade.

Na oportunidade, mais duas áreas municipais foram doadas em comodato à empresa para a construção de uma fábrica de compostagem, uma de containers e de um segundo complexo fabril uma vez e meia maior do que a que já está em funcionamento. A previsão anunciada para o início das operações é no começo de 2024.

“Este complexo tem capacidade de fornecer para até 500 restaurantes. Temos 230 unidades hoje e vamos terminar o ano com 260. A expansão para o próximo ano será muito maior. Era para termos aberto 75 novas unidades neste ano, mas serão abertos ao todo apenas 45, em virtude da pandemia. No ano passado era para ter aberto 70 e abriu 44. Recuperaremos no ano que vem e por isso, a previsão para 2024 é de contarmos com 500 restaurantes”, disse o empresário naquele momento.

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