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Fontes próximas ao Madero negam risco de fechamento

Empresário Junior Durski comanda a rede de restaurantes (Foto: Arquivo DC)

Fontes próximas ao Grupo Madero negaram à reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais que a empresa corre o risco de fechar nos próximos meses devido a dificuldades financeiras. Esta informação foi veiculada pela imprensa nacional, como pelo O Estado de S. Paulo e pelo Valor Econômico, e reproduzida em outros veículos de imprensa, gerando polêmicas acerca do funcionamento da rede de restaurantes que tem sua indústria sediada em Ponta Grossa.

A reportagem publicada pelo Estadão relata que “o balanço do Grupo Madero para o primeiro trimestre de 2021 afirma que, por falta de garantias de que conseguirá renegociar dívidas, há ‘dúvidas substanciais sobre a capacidade da companhia de continuar em funcionamento dentro de um ano após a data em que essas demonstrações financeiras consolidadas foram emitidas. Apesar dessa declaração, a empresa continua firme em seu propósito de fazer um IPO (Oferta Inicial de Ações) até o fim do ano’”.

O texto que está circulando em todo o país complementa que “apesar do que está escrito no balanço, fontes próximas à companhia disseram que o negócio foi bastante afetado pela crise da covid-19, mas que está se recuperando rapidamente com a reabertura da economia. As ressalvas nas demonstrações financeiras dizem respeito a riscos que têm de ser informados aos investidores, mas não seriam nada que evidencie um risco concreto ao negócio”.

Devido a estar programando um IPO – ou seja, abrir capital na Bolsa de Valores – o Madero está em “período de silêncio” e por isso não pode se manifestar oficialmente sobre o assunto. “Antes de uma empresa abrir capital na B3 ela tem o compromisso de que 4 meses antes da abertura não pode dar nenhuma informação a ninguém. Mas o Madero está super bem, com o caixa robusto, e vai continuar crescendo”, garantem fontes próximas à rede consultadas pelo Diário dos Campos, que creditam parte da polêmica como uma crítica do apoio do empresário Junior Durski ao presidente Jair Bolsonaro.

Expansão

A empresa paranaense fundada pelo empresário Junior Durski vem executando um plano de expansão no país. Há dois anos vendeu mais de um quinto (22%) do seu capital para o fundo norteamericano Carlyle por R$ 700 milhões.

Para o ano passado estava prevista a sua entrada na Bolsa de Valores através do IPO, mas os planos foram adiados para 2021 devido às dificuldades geradas pela pandemia. Outro fato administrativo que chamou a atenção em 2020 foi a saída do apresentador Luciano Huck da sociedade.

Ponta Grossa

No mês passado Junior Durski esteve reunido com uma equipe da Prefeitura de Ponta Grossa e anunciou investimentos de R$ 1 bilhão na planta fabril do Grupo, localizado no Distrito Industrial da cidade.

Na oportunidade, mais duas áreas municipais foram doadas em comodato à empresa para a construção de uma fábrica de compostagem, uma de containers e de um segundo complexo fabril uma vez e meia maior do que a que já está em funcionamento. A previsão anunciada para o início das operações é no começo de 2024.

“Este complexo tem capacidade de fornecer para até 500 restaurantes. Temos 230 unidades hoje e vamos terminar o ano com 260. A expansão para o próximo ano será muito maior. Era para termos aberto 75 novas unidades neste ano, mas serão abertos ao todo apenas 45, em virtude da pandemia. No ano passado era para ter aberto 70 e abriu 44. Recuperaremos no ano que vem e por isso, a previsão para 2024 é de contarmos com 500 restaurantes”, disse o empresário naquele momento.

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