em

Lojas que vendem cosméticos se enquadram no Decreto e podem abrir

Foto: José Aldinan

A reportagem do dcmais esteve nesta terça-feira (2), por volta do meio-dia, circulando pelo Calçadão de Ponta Grossa e adjacências. Em transmissão ao vivo, mostramos como está a circulação de pessoas pelo Centro após a implementação de medidas mais restritivas em combate ao coronavírus. No entanto, a maior parte dos internautas apresentou um questionamento: qual a razão de lojas que vendem cosméticos estarem abertas no Calçadão? Elas são essenciais?

Com a intenção de não deixar dúvidas na população, enviamos a pergunta à Prefeitura que constatou a permissão para que elas abram. Algumas dessas lojas estão amparadas pela lei, conforme o Decreto vigente.

“A fiscalização esteve nesses locais na tarde de hoje [terça-feira, 2 de março]. Entretanto, apesar dos cosméticos, essas lojas também vendem itens de higiene pessoal, que se enquadram como essenciais, e acabam amparadas pela legislação para ficarem abertas”, retornou a administração pública via assessoria de imprensa.

No mesmo Calçadão, há loja que vende alimentos, eletrodomésticos, vestuário, etc. Apesar de comercializar alguns itens não essenciais, ela se enquadra na mesma categoria de supermercado e está aberta. Ou seja, alguns empresários conseguem encontrar brechas e estão dentro da lei. Outros precisam manter as portas fechadas.

Fluxo

É perceptível a diminuição da circulação de pessoas no Calçadão. De modo geral, os pedestres estão usando o espaço como ponto de passagem entre o Terminal Central e o tradicional Ponto Azul. Poucos são aqueles que param em vitrines de lojas fechadas.

A maior parte da população circula de máscara, mas um ano depois que a pandemia começou ainda é possível ver pessoas com o item sob o queixo ou até mesmo sem ele, o que torna a contaminação pelo coronavírus mais suscetível.

A maior parte do comércio do Calçadão está de portas fechadas. Várias lojas prenderam cartazes com números de telefones. Assim, o consumidor pode entrar em contato e se orientar para uma compra mais segura do ponto de vista sanitário.

No Calçadão foi possível ver com portas levantadas as lanchonetes e restaurantes (a maioria, de fato, proibindo a entrada para consumo no local), farmácias, um supermercado, algumas óticas e lojas de cosméticos. Há alguns ambulantes que ainda ocupam o espaço, mas em número bastante reduzido.

Há casos pontuais de desrespeito ao Decreto, mas a aglomeração no Centro não é tanta quanto em dias anteriores. Se a medida é suficiente, somente os números de contaminação e ocupação de leitos vão dizer nos próximos dias.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.